O ineditismo e as referências à cidade são características comuns ao mobiliário urbano de Curitiba. Depois das estações-tubo e dos pontos de ônibus que remetem às tradicionais araucárias, agora a capital poderá ganhar bancos em formato de pinhão.
A informação foi divulgada pela Prefeitura de Curitiba depois de um encontro entre o prefeito Rafael Greca e o desenhista industrial e empreendedor Marc Joseph Rul, na quarta-feira (25). Nele, o profissional apresentou ao prefeito um modelo da Cadeira Pinhão, desenvolvida por Marc juntamente com as também desenhistas industriais Pamela Morais de Andrade e Vivian Spelier Floriani.
“Desenvolvemos esta cadeira há cerca de 13 anos para um trabalho da faculdade, no qual tínhamos por objetivo criar uma peça de mobiliário urbano que representasse a identidade de Curitiba. Sempre tivemos este projeto guardado, mas até agora não havia surgido a oportunidade de apresentá-lo à prefeitura”, conta Marc.
Tal oportunidade, inclusive, surgiu quase que por acaso, depois que um amigo em comum viu a peça que Marc tem instalada no jardim de casa e o incentivou a apresentá-la a Greca. “Ele disse que, por gostar e entender sobre Curitiba, o prefeito iria apreciar a cadeira. Então, mandei uma foto da peça para ele há cerca de um ano e agora consegui apresentá-la pessoalmente”, detalha.
A receptividade do prefeito ao projeto, ainda segundo Marc, foi bastante positiva, fato este confirmado pela nota divulgada pela administração municipal. Segundo o texto, Greca solicitou que o Instituto de Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) realize estudos referentes à viabilidade para utilização da cadeira como mobiliário urbano em parques, praças e também nos pontos de ônibus da cidade. Procurado pela reportagem, o Ippuc diz que a solicitação ainda não chegou ao instituto.
A cadeira
A cadeira tem na forma e na coloração a representação quase fiel de um pinhão, semente típica da capital paranaense. Produzida a partir de uma chapa de aço de 5 mm de espessura cortada a laser e dobrada em prensa hidráulica, ela recebe pintura eletrostática em tom vermelho amarronzado, bastante semelhante à do pinhão.
“Escolhemos o aço pela sua resistência, pois dificilmente uma pessoa consegue dobrá-lo ou quebrá-lo sem o auxílio de alguma ferramenta. Além disso, a cadeira é fixada no chão com um chumbador”, explica Marc. O desenhista industrial não soube precisar à reportagem o custo para a produção da cadeira em escala. Segundo a prefeitura, este valor giraria em torno de R$ 120 por unidade.
Cerveja a 0,99 centavos e pneus com 30% de desconto. Mercado põe 500 itens em promoção