A primeira-dama de Curitiba, Margarita Sansone, morreu nesta terça-feira (20) aos 79 anos. Esposa do prefeito Rafael Greca, Margarita estava internada em estado grave no Hospital Marcelino Champagnat, na capital paranaense.

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Casados por 46 anos, Greca e Margarita se conheceram em 1978, quando ele tinha 22 anos. O encontro ocorreu durante um vernissage de Poty, na galeria Acaiaca. A lembrança foi compartilhada com a Gazeta do Povo pelo prefeito ainda em 2016. Ele se lembrava com detalhes da primeira vez que viu a companheira de toda sua vida.

“Ela vinha elegante, em uma roupa azul marinho, ornamentada por broches de borboletas. Era uma aparição. Foi um alumbramento”. Essa foi a descrição de Greca para Margarita, uma jovem nascida à Rua XV e que havia passado uma temporada em Roma, onde estudou arqueologia e história da arte. 

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A vontade de fazer contato com a jovem foi desencorajada pelos amigos de Greca, que diziam que ele não teria chances. Ainda assim, ele insistiu. “Conversamos muito sobre arte, sobre cultura e acabamos nos apaixonando. Desde então, temos namorado ao longo desses anos todos”, disse, à época.

Amante das artes, Margarita Sansone atuou na administração pública 

Margarita era bacharel em economia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mas se enveredou para o lado das artes. Na sua biografia constam ainda cursos de língua e literatura francesa, história da arte e arqueologia. A atuação dela na administração pública teve início neste campo: na segunda gestão de Jaime Lerner (1979-1983), fazia parte do Conselho Deliberativo da Fundação Cultural de Curitiba (FCC). Ela voltou a ocupar o cargo na terceira gestão de Lerner (1989-1992) e, mais tarde, presidiu a FCC na gestão de Cassio Taniguchi (1997-2000). 

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Entre 1993 e 1996, Margarita comandou a Fundação de Ação Social (FAS). Naquela época foi lançado o programa carrinheiro-cidadão, que serviu de embrião para a criação, em 1997, da Cooperativa dos Trabalhadores de Materiais Recicláveis (Recoopere). Outra semente plantada por ela, então no comando da FCC, foi a iniciativa Rede Sol, que reunia artistas voluntários que se apresentavam para pessoas confinadas em hospitais ou casas de abrigos. 

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