O prefeito Rafael Greca escreveu em seu perfil nas redes sociais que o trevo do Atuba, em Curitiba, vai estar pronto até 2024, ano em que ele finaliza seu mandato. O ponto localizado no trecho norte da Linha Verde é considerado um dos mais complexos da obra, que deveria ter sido entregue em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil. A conclusão está prevista para o segundo semestre de 2024.
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Na postagem, Greca colocou fotos aéreas do local, nas quais é possível ver um enorme canteiro com máquinas pesadas e veículos transitando nas proximidades. “Nossas obras estão com cronograma em dia. Tudo ficará pronto ainda neste meu mandato, para o bem de Curitiba e da Região Metropolitana. Fotos de ontem (13)”, descreveu o prefeito.
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Nos comentários, a publicação dividiu opiniões. Alguns elogiaram a obra e outros reclamaram do atraso. “Pela primeira vez em 20 anos se vê o acabamento da obra. Antes pareciam ruínas e destroços. Parabéns, prefeito!”, disse um internauta. “Parabéns, agora podemos ter ideia do grande projeto que só vai valorizar nossa cidade. Até o término, muita paciência pois ficará muito bom. Prefeito Rafael Greca não esquece depois das ruas do entorno que estão acabadas”, comentou outro. “Parei de ler quando o prefeito fala em cronograma em dia. Uma obra que deveria ter acabado antes da Copa de 2014, mas parabéns prefeito, por continuar e ser o responsável pelo término dessa novela”, escreveu outro morador da capital.
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Histórico de Obras
De acordo com a prefeitura, os trabalhos no Lote 4.1 são os mais complexos do trecho norte da Linha Verde. Eles incluem diversas trincheiras e alças de acesso, terraplanagem, pavimentação, drenagem, paisagismo, obras complementares, sinalização viária, relocação de postes de energia, semaforização e acessibilidade.
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“Não há na história de Curitiba, nos seus 330 anos, uma obra dessa magnitude e feita com empenho e muita eficiência. A Linha Verde é um importante corredor de transporte coletivo e com as obras em andamento, teremos uma cidade mais moderna, mais conectada e mais desenvolvida para todos”, disse Greca.
O atraso na entrega da obra gerou multas às empresas responsáveis pelos trabalhos. Em meados de fevereiro, a Prefeitura de Curitiba aplicou uma série de sanções ao Consórcio Estação Solar que, somadas, chegam próximas dos R$ 2 milhões. Vale lembrar que o consórcio assumiu as obras em 2019, após as antecessoras não terem conseguido progredir na construção do trecho, considerado pela administração municipal como o mais complexo da Linha Verde Norte. Porém, em 2021, o contrato com a Prefeitura foi rompido. Em agosto de 2022, uma nova contratação foi feita por parte da administração municipal.
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Iniciada em setembro do ano passado, a obra está sendo executada pelo consórcio TC-Linha Verde, vencedor da licitação realizada em 2022 e formado pelas empresas Compasa Ltda e TCE Engenharia Ltda. A conclusão está prevista para o segundo semestre de 2024.
A obra está sendo realizada com recursos repassados pela Caixa Econômica Federal, com a coordenação e fiscalização da Secretaria Municipal de Obras Públicas.
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