Oportunistas estão aproveitando a fragilidade das pessoas diante da pandemia para praticar golpes. A empresa de planos de saúde Unimed Curitiba recebeu nos últimos dias reclamações de duas situações aplicadas aos seus beneficiários, na tentativa de lucrar com a confirmação de casos e até mortes com o novo coronavírus.
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Em nota, a empresa relata como funcionava a arapuca. No primeiro caso, as pessoas receberam telefonemas com DDD 17, informando sobre a comercialização de um produto que aumentaria a imunidade e diminuiria a chance de ser infectado pelo Covid-19. Uma vitamina D com outros polivitamínicos no valor de R$ 45,90 com a indicação da Dr. ª Fernanda, da empresa Unimed Lablife. No entanto, a Unimed não comercializa medicamentos e até o momento não existe tratamento específico para o coronavírus.
No segundo golpe, um homem identificado como João Carlos Henriques faz-se passar por gestor de Recursos Humanos da Unimed e envia uma falsa mensagem relatando que a pessoa procurada foi selecionada para a próxima etapa de um processo seletivo. Ainda na mensagem, o autor informa que o candidato fará uma prova de conhecimentos na sede da rua Itupava, no bairro Juvevê, e que para ativar o cadastro, a pessoa precisa pagar R$ 48 para ter acesso aos materiais e treinamento.
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Sobre este caso, a empresa comunica que João Carlos não é gestor da cooperativa e nem faz parte do quadro de colaboradores. Além disto, a Unimed Curitiba afirma que não realiza etapas de processos seletivos nas unidades de atendimentos aos clientes e nem cobra qualquer tipo de taxa, conforme informa a nota divulgada pela Unimes Curitiba ao clientes, por meio de seu aplicativo próprio.