Com a tecnologia cada vez mais presente no dia a dia, as pessoas esquecem que antigos hábitos são úteis para evitar problemas. A partir disso, estelionatários usam a inteligência para aplicar golpes, que poderiam ter sido evitados com uma simples ação – descarte qualquer informação que possa ser utilizada contra você.
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Com as compras sendo realizadas com frequência pela internet, as empresas desenvolveram sistemas de monitoramento que auxiliam no envio dos produtos para as casas dos clientes. Na identificação da pessoa, código de barras e notas fiscais são impressas e colocadas na caixa que envolve o item comprado. É aí que a pessoa com má intenção pode adquirir dados como nome completo, endereço e CPF, que podem ser usados para a aplicação de golpes, caso o descarte da caixa e da própria nota fiscal não venham a ser eficientes.
Proteja seus dados
Atento à essa nova modalidade de crime, o delegado Emmanoel David, que está à frente da Delegacia do Estelionato de Curitiba, relata que a pessoa que recebe o produto comprado pela internet precisa dar atenção a essa questão, ou seja, precisa cortar, rasgar ou picotar qualquer coisa que possa servir para o estelionatário.
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“Nós esquecemos que o meio físico também pode servir para que os estelionatários apliquem golpes. As pessoas esquecem do código de barra ou outros elementos que as pessoas que fazem as entregas podem trazer para nós. O correto é descartar a correspondência cortando ou picotando, como também em documentos como cartões de crédito para não ter dor de cabeça depois”, disse o delegado em entrevista para a RPC.
Golpes tradicionais
Com os dados da nota fiscal ou mesmo do código de barra – que pode ser lido por aplicativos, o golpista vai ter informações que podem chegar a um familiar ao realizar pesquisa nas redes sociais ou mesmo abrir contas em bancos.
“Existem aplicativos que leem o código de barras e pessoas podem ter acesso aos seus dados. Com os dados da pessoa, podem abrir contas de banco, conseguir dados de familiares e pedir dinheiro por mensagem. Aqui na Estelionato, sempre falamos que o melhor remédio é a prevenção”, alertou o delegado.