Curitiba abrirá uma sindicância para apurar porque as câmeras corporais dos agentes da Guarda Municipal envolvidos em uma abordagem que terminou com a morte de um adolescente estavam desligadas. A afirmação foi feita pelo prefeito Rafael Greca (PSD), na manhã desta quarta-feira (29). O caso aconteceu no último sábado (25), na Cidade Industrial de Curitiba.

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Caio José Ferreira de Souza Lemes, de 17 anos, teria supostamente tirado uma faca de 25 centímetros de dentro do boné que usava após fugir de uma abordagem. Ele morreu baleado. O agente que disparou teria se sentido ameaçado. Familiares e amigos dele realizaram um protesto, na manhã de terça-feira (29), na rua em que ele foi morto.

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Em outubro de 2022, na esteira de outras cidades e estados do país, um decreto autorizou a implementação de câmeras corporais além de equipamentos de áudio e vídeo nas viaturas da Guarda Municipal. Em São Paulo, por exemplo, as mortes em confrontos tiveram redução de 61% após a instalação dos dispositivos.

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De acordo com a prefeitura, a Corregedoria da Guarda Municipal vai investigar o motivo do desligamento dos equipamentos. Os próprios agentes têm a autonomia para ligar e desligar a câmera e tem a orientação de ligar quando o atendimento começar e desligar apenas quando acabar.

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