Quatro drones foram incorporados aos equipamentos da Guarda Municipal de Curitiba para reforçar os trabalhos preventivos de segurança, como mapeamentos para operações e acompanhamento de manifestações na cidade. A corporação já tinha um equipamento deste.
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“O drone tem os olhos que a gente não tem. Tem a vantagem de um helicóptero, mas não tem os mesmos custos. Levanta voo durante a noite, voa baixo, não faz barulho. Tem várias vantagens”, explica o secretário municipal da Defesa Social e Trânsito, Guilherme Rangel.
O primeiro equipamento usado pelos agentes veio de uma doação feita pelo Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep). Já os quatro novos – comprados a um custo total de R$ 45,2 mil – foram adquiridos como parte do projeto de reestruturação da Guarda Municipal, que prevê uma intensificação das patrulhas preventivas.
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“Os drones são diferenciais. Numa manifestação pública, se a gente quer fazer levantamento, ver como está a situação, tem o drone. Ou vai fazer uma operação, tem reintegração de posse, manda o drone fazer o levantamento do local para que a gente possa preparar nossas equipes para fazer um trabalho mais eficiente”, completa o secretário.
A corporação tem hoje quatro guardas municipais habilitados para controlarem os equipamentos. Todos passaram por treinamentos na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que deverá treinar um novo grupo de agentes até o final deste ano.
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Módulos
Além dos drones, a Guarda Municipal recebeu também 226 novas pistolas, 500 latas de spray de pimenta e oito novos módulos móveis – elevando para 11 o número de veículos deste tipo que passarão a rodar pela cidade. A ideia é que, com esse novo conjunto, cada regional de Curitiba tenha o seu próprio módulo móvel e que a região central, a mais movimentada, tenha dois.
Os reforços nos equipamentos seguem a contratação de 131 novos guardas municipais, oficializada na última quinta-feira (21). No segundo semestre, de acordo com Rangel, está prevista a contratação de outros 220 novos agentes, o que deve fazer com que o órgão feche o ano com um efetivo de 1,6 mil guardas.
Apesar disso, o sindicato da categoria vem denunciando a falta de uniformes adequados para os trabalhadores. Recentemente, um agente reclamou por estar trabalhando com as botas furadas.
A secretaria, por sua vez, informou que a licitação dos novos uniformes já está feita e que aguarda a liberação do pagamento pela Secretaria Municipal de Finanças.
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