O preço da gasolina deve subir ainda mais em todo o país a partir dessa semana. O mês começou com dois reajustes seguidos para o combustível derivado do petróleo, nos dias 1º e 2 de setembro, acumulando alta de 7% no mês. Não bastasse isso, nesta segunda-feira (4) a Petrobras divulgou nova alta, de 3,3%, que entra em vigor à zero hora desta terça (5).
Caso o valor seja repassado integralmente para as bombas, o preço do litro da gasolina em Curitiba deve passar de R$ 4 nos próximos dias. Hoje, o preço médio está entre R$ 3,59 e R$ 3,79, mas alguns estabelecimentos chegam a cobrar R$ 3,89.
Em nota, o Sindicombustíveis Paraná informou que “os postos compram os combustíveis das empresas distribuidoras, e não diretamente das refinarias. Deste modo, é importante reforçar que altas e baixas dependem inicialmente do repasse das companhias de distribuição.” Ou seja, o repasse ao consumidor fica a critério dos empresários.
Embora os índices pesem bastante no bolso do motorista, a Petrobras tem liberdade para fazer alterações que fiquem dentro do limite de 7%, para cima ou para baixo. Se passar disso, as decisões têm que ser tomadas pelo GEMP (Grupo Executivo de Mercado e Preços). Como o limite foi atingido com os dois primeiros aumentos anunciados este mês, o Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) da petrolífera autorizou novos reajustes, de 3,3% para a gasolina e 0,1% para o diesel.
Segundo a estatal, esse aumento está ligado ao furacão Harvey, que passou pelos EUA e devastou alguns estados, como Texas e Louisiana. Nos EUA, o preço da gasolina também disparou por conta da tempestade. O galão de gasolina subiu em média 60 centavos, por conta de refinarias que foram fechadas. O prejuízo pode ser de até US$ 160 bilhões e já é considerado o desastre natural mais caro da história.
Frequente
No dia 30 de junho, a Petrobras anunciou que teria uma nova política de preços e que os reajustes seriam feitos com mais frequência. Dependendo das alterações do preço no mercado exterior, as mudanças ainda podem ser diárias.