Moradores de apartamentos localizados no bairro Água Verde, em Curitiba, pedem uma solução urgente para acabar com as ações de uma gangue que arromba os prédios e, em seguida, furta as bicicletas que ficam guardadas nas garagens. De acordo com os relatos trocados entre as vítimas, em cerca de duas semanas foram sete invasões em condomínios do bairro. Assista ao vídeo abaixo, que mostra a ação dos criminosos.

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Fernanda de Mendonça, síndica de um prédio que fica na Rua Mato Grosso, afirma que os arrombamentos acontecem desde janeiro. No último dia 11, mais uma situação envolvendo o local em que ela mora foi registrada, após uma dupla arrebentar o portão e invadir a garagem.

Furtos de bicicleta são flagrados por câmeras de segurança, no bairro Água Verde, em Curitiba. Foto: Colaboração

“Eles agem de uma forma muito rápida. Em cerca de dez minutos eles conseguem descarrilar os portões, entrar e fazer a limpa do que estiver na garagem. No meu caso não conseguiram levar as bicicletas porque elas não passavam pelo espaço que conseguiram abrir do meu portão. Mas eles saem pedalando as bicicletas que conseguem”, conta a síndica.

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Apesar de não conseguirem furtar as bikes, a dupla ainda arrombou um depósito e levou outro pertence. “Sempre levam bicicletas. (Como não conseguiram), eles arrombaram um depósito de um morador e levaram um berço desmontando, acho que pensaram que era uma barraca de praia, algo assim”, completa Fernanda.

Moradores com medo

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Após a situação do dia 11, a síndica fez um boletim de ocorrência e aguarda uma solução por parte das forças de segurança. “Estão provocando um prejuízo incalculável, sem contar que a gente fica assustado. Eu já não estou nem dormindo direito, qualquer barulho já acordo e vou na janela para ver se não são eles tentando entrar novamente”, desabafa Fernanda.

Conforme o relato dela, o método de invasão é sempre o mesmo e acontece em condomínios que não possuem porteiro, apenas o portão automático. Geralmente uma dupla se abaixa, tira o portão do trilho e força até ele abrir. Toda a ação é rotineiramente flagrada pelas câmeras de monitoramento dos prédios. Assista:

A síndica explica que faz parte de um grupo de WhatsApp chamado Água Verde Seguro, que reúne moradores e comerciantes do bairro. De acordo com ela, nas trocas de mensagens são vários relatos de pessoas denunciando os arrombamentos. Mais uma última tentativa aconteceu na madrugada de quinta-feira (16) em um condomínio na Avenida dos Estados. Os invasores estragaram dois portões, mas fugiram quando o alarme foi acionado.

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“É uma situação que está insustentável. Todo final de semana, três, quatro condomínios alertando que foram invadidos. Dois na mesma noite, dois no outro dia. Acaba assustando demais”.

A sensação de insegurança e o medo de que a situação fique ainda pior com o tempo deixam Fernanda bastante apreensiva. “De dia a gente tem que se preocupar com aquela gangue que fica andando pelo Água Verde inteiro roubando as correntes das pessoas e os celulares. E agora a noite tem que ficar se preocupando se não vão invadir o condomínio”, diz.

Polícia investiga crimes no Água Verde

Presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do Água Verde, Paulo Goldbaum, afirma que algumas ações, como reuniões com representantes da Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC) e Guarda Municipal (GM), estão sendo realizadas para tentar evitar os furtos.

“Rondas preventivas foram adotadas e motocicletas com rondas preventivas já estão ocorrendo”. Segundo Goldbaum, a PM está realizando as rondas em vias públicas e a GM em parques, praças, cemitérios e terminais.

O presidente do Conseg também acredita que a cidade precisa de políticas mais adequadas para resolver essa situação. “Hoje muitos jovens estão praticando pequenos furtos de correntinhas, celulares, bikes, que na maioria das vezes são trocados por pedra de crack. Infelizmente quando detidos, seus crimes são considerados de baixo potencial de ofensividade e rapidamente são colocados em liberdade. Isso acaba tornando o crime recorrente e criando a sensação para o infrator que o crime compensa”.

Goldbaum acrescenta que o município e estado devem pensar em políticas mais adequadas voltadas para a população em situação de rua, “para trazer mais dignidade para essas pessoas, que hoje, infelizmente, também são até marginalizadas por grande parte da nossa própria sociedade”, conclui.

Procurada, a PC alega que está investigando o caso dos furtos das bicicletas no Água Verde. A GM reforça que a PM deve ser acionada em crimes que ocorram em patrimônio particular. E a PM diz que realiza trabalhos preventivos.

O que??

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