A Polícia Civil do Paraná (PCPR) identificou o suspeito de homicídio contra um frentista de 26 anos em Curitiba e divulgou imagens do crime. O crime ocorreu no bairro São Francisco, no último domingo, por um motivo fútil.
Segundo a Polícia Civil a vítima foi atingida a tiros após informar que não poderia encher um galão com combustível. No vídeo, o suspeito aparece com um capuz e demonstra muita frieza e tranquilidade ao cometer o crime contra o trabalhador.
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A delegada Camila Cecconello, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) contou que a vítima tentou ajudar o cliente e mesmo assim foi alvejada a tiros.
Ela contou que o autor dos fatos chegou ao posto pedindo para comprar um galão de combustível porque o carro dele estava sem gasolina. “Ele chega sozinho, à pé, e o frentista, a vítima, diz que não tem como vender o galão naquele modelo que ele precisava no momento. Ele orientou o autor e tentou ajudar a procurar esse galão em algum outro lugar, como em uma lixeira”, explicou.
O atirador se sentiu ofendido e falou que “não era lixo”. “Ele aparentemente não entende o que a vítima queria dizer e foi embora, afirmando que podia voltar. Depois de um tempo ele volta com o carro e a esposa, desembarca do carro e começa a discutir com a vítima. O autor dos fatos toma a iniciativa de dar um soco na vítima. Num terceiro momento ele volta, cerca de algumas horas, já efetuando disparos contra a vítima e até mesmo contra outras pessoas no posto”, explicou Ceconello.
Segundo a delegada, equipes seguem em diligências com o objetivo de encontrar o suspeito. “Desde o dia que ocorreu o fato as equipes da DHPP conseguiram identificar o autor e realizou diligências nas casas ligadas a ele”, disse a delegada. O homem segue foragido.
Frentista, profissão PERIGO!
Nos últimos anos, casos de confusões com frentistas tem aumentado em Curitiba. Em 2023, um homem xingou um funcionário de um posto de combustíveis de “neguinho”, “otário”, e “nordestino dos inferno”. O empresário foi punido com uma indenização por danos morais de R$ 15 mil.
Ainda ano passado, teve a ocorrência de um frentista que jogou gasolina e ateou fogo em um cliente após uma discussão em um posto de combustível no bairro Pilarzinho.
Em outro caso, recente, uma mulher ameaçou um frentista com um facão.
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