“Espero que ele venha a pagar pelo o que ele fez na Justiça”, disse o frentista de 23 anos sobre o homem que o agrediu com uma garrafa de cerveja no Auto Posto Mateus Leme, no bairro Centro Cívico, em Curitiba, no último sábado (06). O jovem Eraldo Bartolomeu de Oliveira Silva precisou de oito pontos no rosto após ser atingido pela garrafa.
Em depoimento para a RPC, o frentista explicou que a agressão aconteceu depois que ele pediu para que o cliente usasse o banheiro com a porta fechada. “Encontrei um rapaz no banheiro masculino, usando o banheiro com a porta do aberta. Então automaticamente eu fui lá, olhei pra ele e falei ‘por gentileza, quando for usar o banheiro, poderia fechar a porta?’ O tal agressor já veio pra cima de mim”, relembrou.
Silva relatou que após pedir para que o cliente fechasse a porta, voltou para o caixa. “Ele veio de lá do banheiro, pegou a garrafa de cerveja e lançou sobre minha face. Ali eu perdi muito sangue. Automaticamente após o impacto eu caí no chão e perdi muito sangue”, contou.
A vítima também contou que ele e todos os familiares estão muito revoltados com a situação. “Não é pra menos, porque foi uma agressão”, completou o jovem.
Após arremessar a garrafa, o agressor foi embora, sem prestar atendimento. Uma câmera de monitoramento do posto gravou toda a ação. Assista:
Polícia investiga garrafada em frentista de Curitiba
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), que está realizando diligências a fim de apurar os fatos e identificar o autor. “Conforme apurado, um cliente do posto de gasolina estaria fazendo suas necessidades com a porta aberta do banheiro e, ao ser questionado pelo funcionário do estabelecimento, desferiu um golpe de garrafa contra a vítima, em seguida se evadiu do local. A vítima foi encaminhada ao hospital. O caso está a cargo do 3° distrito da PCPR na Capital”.
Sindicato repudia agressão em posto de combustível em Curitiba
O Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Sinpospetro) também se manifestou sobre o caso e, por meio de nota, repudiou a agressão.
“A nossa entidade se solidariza com o Eraldo e vai tomar todas as medidas jurídicas e de apoio pessoal ao trabalhador agredido. Mais uma vez reafirmamos que não aceitamos mais essas continuadas agressões e violência contra os trabalhadores frentistas. Exigimos segurança e que o Poder Público adote medidas concretas para coibir a violência continuada contra a categoria”, comunicou o Sinpospetro.
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