Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar acabou com o plano de um grupo de explodir a delegacia de Fazenda Rio Grande para resgatar três presos. Um dos líderes do grupo foi morto ao reagir à prisão.
A Polícia Civil descobriu o plano de ação dos bandidos, que teriam ligação com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), para o resgate de homens presos acusados de roubo de carro há duas semanas.
O principal articulador seria Fabrício Martins, 34 anos, era foragido da, e tinha novo mandado em seu nome. Quando os policiais chegaram à casa do suspeito, no bairro Santa Maria, ele tentou fugir e atirou contra a equipe. No revido foi atingido por três disparos, um na mão, um no abdome e um na cabeça.
Na casa de Fabrício foram encontrados 82 pedras de crack, sete buchas de cocaína, quatro buchas de maconha, um simulacro (arma improvisada com madeira e cano), um revólver calibre 38, usado por Fabrício no confronto, quatro celulares e várias munições, incluindo uma de fuzil.
Em seguida os policiais foram até a segunda casa com mandado de busca e apreensão e encontram quatro bananas de dinamite que seriam usadas na explosão. Os artefatos estavam no forro da casa onde moravam um menor, apreendido, sua esposa e um bebê de sete meses.
“Eu estava guardando a dinamite para o “Papa-léguas”, quando ele saísse da cadeia. Ele tinha deixado eu morar na casa no mesmo terreno dele, cuidava por camaradagem mesmo”, contou o menor, referindo-se a um dos possíveis presos resgatados. Na casa dele ainda foram apreendidos um canivete, uma espingarda bacamarte, um frasco de pólvora, três fracos de chumbo e 50 gramas de maconha.
“Fizemos uma operação em conjunto e tínhamos a informação da participação deste menor. Fomos fazer as apreensões e achamos as dinamites. Na semana passada quando a PM prendeu três homens deram um endereço e era onde estava este menor”, contou o tenente Rasera do 17.º Batalhão de Polícia Militar. O endereço foi repassado por Papa-léguas, um dos presos a ser resgatado.