Voluntários do Movimento Contra a Perturbação do Sossego de Curitiba manifestaram apoio a Guarda Municipal que atuou em ocorrências na região do Centro histórico. A última participação foi na madrugada de segunda-feira (03) quando esteve na Rua Riachuelo dispersando populares. Você concorda com a postura das forças de segurança nesta confusão em Curitiba? Vote abaixo!
De acordo com o Movimento que ainda cita outra ocorrência de fevereiro, a Guarda teve que usar a força para conter condutas ilícitas, entre as quais perturbação do sossego e vandalismo. Veja abaixo o texto da carta na íntegra:
“Com a chegada das forças de segurança pública, pelo estado de embriaguez alcoólica e estimulados pelo grupo, frequentemente infratores desacatam e enfrentam os agentes públicos, atentando, por vezes, contra a sua integridade física e moral. Nessas circunstâncias, os profissionais responsáveis pela defesa da sociedade precisam agir com a energia necessária e suficiente. A população deve procurar conhecer e compreender os acontecimentos nos seus respectivos contextos de modo que se evitem avaliações precipitadas, parciais e injustas. Convém considerar que os agentes de segurança pública assumem diferentes formas de risco para atender continuamente as pessoas nos seus pedidos de socorro”, cita, na íntegra, parte da nota divulgada nas redes socais.
O Movimento Contra a Perturbação do Sossego reforça que é contrário às investidas de interesses de setores econômicos ligados à bebida alcoólica, bem como de grupos ideológicos que propõem a chamada “ocupação das ruas, calçadas e praças”, completa a carta.
Confusão, prisão e bombas
Vídeos que circularam pelas redes sociais na segunda-feira (03) mostraram a ação da Guarda Municipal na tentativa de dispersar a população da região central, na Rua Tiradentes. Aos gritos, homens e mulheres se desesperam com a atuação das forças de segurança.
“Não teve resistência ou nenhum tipo de protesto. Foi uma violência desnecessária e descabida. Uma truculência com uma abordagem completamente desmentida”, afirmou Victoria Vida, 30 anos, que acompanhou a confusão.
Já a prefeitura de Curitiba, informou que a Guarda Municipal foi acionada para atender uma denúncia anônima de pichação, na Rua Riachuelo, perto do número 480. “O cidadão enviou para a Guarda, imagens do vandalismo. A pichação começou após o evento do Oscar, no Cine Passeio, que reuniu 5 mil pessoas, na noite deste domingo e transcorreu sem maiores problemas. Durante a abordagem dos pichadores, os Guardas Municipais foram hostilizados. As equipes foram atingidas por garrafas e outros objetos atirados contra eles. A Polícia Militar fez a dispersão do grupo. Duas pessoas foram presas e encaminhadas para a Central de Flagrantes, da Polícia Civil.
Já a Polícia Militar do Paraná (PMPR) informou que policiais atuaram na segurança dos trabalhadores da prefeitura de Curitiba durante a limpeza de vias
no centro da cidade. No momento da ação, alguns indivíduos tentaram impedir a operação, atirando garrafas e outros objetos contra as equipes policiais. Diante da necessidade de restabelecer a ordem e garantir a continuidade do trabalho, foi utilizada munição de impacto controlado para dispersar os agressores. A atuação ocorreu de maneira técnica e proporcional, sem o registro de feridos”, disse a nota da Polícia Militar.
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