Policiais militares de quatro batalhões (12.º, 13.º, 17.º e 20.º), da Cavalaria e da Companhia de Choque, bem como grupos de elite da Polícia Civil e delegados e investigadores da Delegacia de Homicídios, Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) e Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) foram acionados para dar atendimento à chacina na invasão Icaraí.
A pé, a cavalo e nas viaturas, os policiais congestionaram a ruelas da invasão, em busca de pistas que levassem à identificação dos autores. Apesar da ostensividade e de algumas detenções, ninguém foi preso e a força tarefa permanecia até a noite de ontem na vila.
Na manhã de domingo algumas pessoas nem sabiam da matança. Mas a presença dos policiais e viaturas e o aparecimento de pessoas “estranhas” ao local (policiais à paisana e viaturas descaracterizadas), já davam a idéia que algo muito ruim havia acontecido.
“Uma vizinha disse que ouviu muitos tiros durante a noite, mas achou que era um balão. Fiquei mais assustada quando eu vi a polícia passando correndo pela nossa rua”, contou uma mulher, ainda sem entender a gravidade do problema.
Para outro morador, é comum ouvir tiros durante a noite. “A gente sabe que existe uma briga entre os piás da Vila União e da invasão Icaraí. Dia desses, eles passaram e quebraram todas as lâmpadas dos postes pra ficar bem escuro e eles conseguirem invadir a vila”, afirmou.