Pelo menos três pessoas que estavam em um bar no Jardim Itaqui, em Campo Largo, testemunharam o homicídio de Jorge Siqueira Célio, 28 anos, fim da tarde de ontem. O assassino disse “você não vai mais bater na filha de ninguém” e atirou contra a vítima, sem que ela tivesse tempo de responder. Ele fugiu a pé.

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O atirador foi identificado como Arildo do Carmo Rubim de Moraes Júnior, 28 anos. Ele já esteve preso por tráfico de drogas e latrocínio (roubo com morte), de acordo com sua ex-esposa, e foi detido pela última vez, em 13 de junho de 2005, por tentativa de homicídio. Arildo cumpria pena de cinco anos e quatro meses de reclusão e, assim que conquistou o benefício do regime semiaberto, evadiu-se da Colônia Penal Agrícola. Segundo a polícia, desde março vigorava um mandado de prisão contra ele.

Ciúme

Arildo descobriu que a ex-mulher estava casada com Jorge. O novo casal criava a filha de Arildo, uma garota de 11 anos. Por algum motivo, o presidiário acreditou que Jorge estava agredindo a menina, e procurou por ele por alguns dias. Encontrou Jorge dentro do bar, na Rua Antônia Sobral, às 17h10 de ontem.

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Depois que ele atirou e fugiu, testemunhas ligaram para o Siate, mas quando os socorristas chegaram Jorge já estava morto, atingido por três disparos. A vítima trabalhava com carteira assinada em uma empresa de reciclagem e, de acordo com os vizinhos, era uma pessoa pacífica.

Sem agressão

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A mãe da criança garante que as agressões nunca aconteceram. Em depoimento à Polícia Civil, ela declarou que acredita que o homicídio tenha sido motivado por ciúmes. Caso Arildo não se apresente nesta semana, a polícia deverá pedir outro mandado de prisão, por homicídio, contra ele.