Resolvido

Fim do mistério! Saiba por que um bebê só de fralda foi encontrado sozinho nas ruas de Curitiba

Delegado mostra caminho percorrido pela criança. Foto: Gerson Klaina / Tribuna do Paraná

Acabou o mistério do menino de um ano e meio de idade que teria sido abandonado pela mãe na última terça-feira (25), entre os bairros Fazendinha e CIC, em Curitiba. A criança escapou de casa quando a mãe de 17 anos estava dormindo após passar a madrugada fazendo inalação no filho, ou seja, não houve abandono de incapaz.

Porta da residência quebrada. Foto: Divulgação / Polícia Civil
Porta da residência quebrada. Foto: Divulgação / Polícia Civil

Após investigação do Núcleo de Proteção a Criança e ao Adolescente Vítimas de Crime (Nucria), ficou constatado que a porta da residência da família estava aberta, pois os moradores perderam a chave e precisaram arrombar para entrar em casa dois dias antes. “A criança fugiu e andou vinte metros. Ela só parou quando 4 indivíduos que estavam em um bar se aproximaram do menino que estava de fralda e uma blusinha. Eles pegaram a criança e tentaram localizar o pai e a mãe pela Rua Baldur Magnus Grubba, mas por ser começo de dia, não tiveram êxito”, ressaltou o Delegado José Barreto do Nucria.

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Assim que não conseguiram localizar os responsáveis pela criança, a Polícia Militar foi chamada e o caso ganhou notoriedade quando os policiais Hozia Milena Hoffmann Elias e Camilo de Godoi Junior acolheram o menino e o levaram para o Conselho Tutelar. Atualmente, o menino está em uma Casa de Acolhimento recebendo alimentação e conforto.

Dupla de soldados ficou emocionada e, ao mesmo tempo, chocada, com o resgate da madrugada. Foto: Divulgação/PM
Dupla de soldados ficou emocionada e, ao mesmo tempo, chocada, com o resgate da madrugada. Foto: Divulgação/PM

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E agora?

A mãe espera desdobramentos judiciais para ter novamente o filho. Após comprovar que não houve abandono de incapaz, o Ministério Público vai ser notificado. “Vai ser verificada toda a situação da criança e até uma medida de proteção pode ocorrer. Por se tratar do terceiro filho de uma adolescente, o caso precisa ser bem analisado”, disse o Delegado José Barreto.

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