Suspeito de homicídios em Campo Largo, Celso Ricardo de Melo, 57 anos, foi morto com dois tiros, no pescoço e no rosto, na tarde de ontem, no bairro Bom Jesus. Há seis meses ele sofreu uma tentativa de assassinato, mas o enteado dele, de 3 anos, morreu em seu lugar. A única testemunha do crime, a filha dele, de aproximadamente 30 anos, que possui deficiência intelectual, não soube repassar à polícia características do atirador.

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Segundo a Polícia Militar, Celso estava com a filha na Travessa Municipal, atrás da Escola Estadual Monsenhor Ivo Zanlorenci, por volta das 16h, quando foi baleado. Ninguém além da filha da vítima disse ter testemunhado o crime, conforme a PM. Os moradores estavam dentro de casa e saíram quando ouviram os gritos da moça, achando que algo tinha acontecido com ela. A filha de Celso só sabia dizer que atiraram no pai, sem dar detalhes sobre o autor.

Em abril, dois homens em uma moto vermelha pararam em frente à casa da companheira de Celso e chamaram por ele. Um deles desceu armado e, quando Celso abriu a porta, atirou oito vezes, atingindo a nuca do enteado dele, João Vitor Lopes, que o seguia. A criança foi internada no Hospital Nossa Senhora do Rocio, mas morreu nove dias depois. Um suspeito pelo crime, Rogério José da Silva, 27, foi preso no fim de abril. O motivo seria a venda de uma Belina e disputa por tráfico de drogas.

Homicídio

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Também no final de abril, Celso se envolveu em crime. Ele, a mulher, Eliana do Roccio, 33, e uma amiga dela, foram detidos, suspeitos pela morte do aposentado Antônio de Morais, 70. O idoso estava desaparecido desde dezembro e foi encontrado enterrado em sua chácara, à margem da BR-277. O casal, que trocou acusações de quem seria o autor do assassinato, teria matado Antônio para ficar com os bens e com a pensão dele. Celso respondeu também por outros três homicídios, que ocorreram na década de 90.

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