Os pais do estudante de Direito Thiago Klentz de Abreu Pessoa, 19 anos, executado pelo policial militar Omar Assaf Júnior, com arma da corporação, solicitaram audiência especial e foram recebidos pelo chefe do Estado Maior da Polícia Militar, Isaías de Farias, às 11h de ontem, no quartel do Comando Geral da PM.

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Segundo o major Everon Puchetti, comandante da Comunicação Social da PM, os familiares, acompanhados do advogado Elias Mattar Assad, apresentaram três pontos de discussão.

“O primeiro foi a afirmação da família com relação a confiança que tem na instituição Polícia Militar. Eles disseram que acreditam que tudo será feito com transparência e seriedade”, explicou.

Outro ponto foi a solicitação da para que o soldado não seja incluído em operações, ou qualquer outro tipo de trabalho externo. “Essa providência já havíamos tomado. Estamos com necessidade de policiais nas ruas nas operações Natal e Verão, mas ele está somente nos serviços administrativos”.

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Por último, foi solicitado que Omar seja impedido de andar armado. “Vamos analisar esta questão, e dentro do que diz a legislação, vamos tomar todas as iniciativas necessárias.”

Foram entregues aos comandantes, cópias do processo criminal e depoimentos testemunhais em vídeo prestados perante o Juiz da 2.ª Vara do Tribunal do Júri. O crime aconteceu em 16 de agosto em frente a sociedade Harmonia, no Bigorrilho.

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