A pedido da prefeitura de Curitiba, o Exército vai auxiliar a organizar e evitar aglomerações nas filas da Caixa Econômica Federal e nos principais terminais de ônibus de Curitiba. Serão 150 militares trabalhando por dia nesta operação durante a pandemia do coronavírus. Além da organização, o Exército irá alertar a população para o uso obrigatório de máscara em locais públicos.
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Ao todo, 18 agências do banco estatal serão monitoradas por militares das 7h30 às 12h. A operação terá início no dia 14 de maio e vai até 13 de junho, com possibilidade de prorrogação, se necessário. As filas na Caixa são pontos de grande aglomeração, principalmente para o sistema de resgate do auxílio emergencial de R$ 600, que acabam sendo somadas aos beneficiários do Bolsa Família e informais que necessitam do atendimento bancário.
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“Os militares irão fazer a orientação para a população respeitar o distanciamento nas filas e também para o uso de máscaras. Nosso objetivo é orientar e ajudar. Isso será feito em conjunto com integrantes da Guarda Municipal”, explica o major Eduardo Faraco.
A Caixa Econômica Federal, através da assessoria, informou que vai intensificar o atendimento e também o trabalho de funcionários para ajudar na organização das filas. “Os funcionários atuarão em conjunto com os empregados da Caixa na organização das filas e orientando as pessoas a manterem o distanciamento social, em locais previamente demarcados”, promete o banco.
As agências que contarão com apoio do Exército serão as agências: Tingui, Capão da Imbuía, Barreirinha, Bairro Alto, Carlos Gomes, Rui Barbosa, Santa Felicidade, Nova Orleans, Pinheirinho, Tatuquara, Capão Raso, Praça do Carmo, Barão do Serro Azul, Marechal Deodoro, Bacacheri, Fazendinha, Osternak e Sítio Cercado.
Nos terminais
O Exército irá atuar nos terminais do Pinheirinho, Cabral, Boqueirão e Santa Cândida no horário de pico da manhã, das 5h30 às 8h30. Já no período do final do expediente, os militares irão fazer a orientação de embarque nas Praças Carlos Gomes e Rui Barbosa. Durante a pandemia, os militares também estão ajudando a atender pacientes com suspeita de covid-19 nas UPAs da cidade.
“O que foi combinado é que iremos orientar as posições das filas e nas plataformas de embarque. Dentro do ônibus não. Serão 100 militares para trabalhar nas filas da Caixa e 50 designados para os terminais”, avisa o major.
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As filas nos ônibus geram reclamações de usuários, que temem contrair a doença. Após muitas queixas de passageiros do transporte coletivo de Curitiba e região, que criticavam os perigos de contaminação do coronavírus por causa da lotação dos ônibus da cidade, a Urbs, empresa municipal que gerencia o sistema na capital, implantou uma série de regras para evitar aglomerações no transporte público.
A principal mudança acontece em terminais, de onde os ônibus deverão partir apenas com a lotação máxima de 50%, o que deve ser fiscalizado pela Urbs e Guarda Municipal.
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