Ex-presidiário morre em confronto com policiais em Fazenda Rio Grande

Policiais militares do 17.º Batalhão balearam um indivíduo dentro de uma casa, em Fazenda Rio Grande, e saíram da residência carregando o morto. A ação foi fruto de uma troca de tiros, na madrugada de ontem. Outros dois indivíduos armados foram presos em flagrante.

Policiais militares de Fazenda Rio Grande patrulhavam o Jardim Eucalipto, quando viram, na esquina da Avenida das Paineiras com Rua Ipê, a caminhonete Ranger placa BBR-0060, de Araucária, vazia e com as portas abertas.

De acordo com o tenente Razera, os policiais vistoriavam o veículo, quando viram quatro indivíduos saindo da casa em frente. Três deles estavam com armas em punho.

Ao ver a polícia, Celso Luiz Santos, 22 anos, e Roberto Alves de Andrade, 27, jogaram as armas no chão e se entregaram, assim como um adolescente, de 16 anos. A dupla estava com uma espingarda calibre 32 e uma escopeta, com cano cortado, calibre 12.

Átila Alberti
Três armas foram apreendidas.

Morte

Ao contrário dos comparsas, Marcelo Ferreira de Lima, 25 anos, resistiu à abordagem. Ele teria atirado contra os PMs e fugido, pulando o muro de casas. Em cerco pela região, com apoio de policiais da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) e de Araucária, os PMs vistoriaram a casa onde estava.

Os policiais deixaram a moradia segurando Marcelo pelas pernas e braços, e o colocaram em uma das viaturas. “Assim que entraram, os policiais encontraram Marcelo dentro de um barril. Ele atirou e os policiais reagiram. Como poderia estar vivo, foi levado pelos policiais do serviço reservado ao Hospital do Trabalhador”, contou o tenente Razera. Quando chegou no hospital, Marcelo já estava morto.

De acordo com o superintendente da delegacia de Fazenda Rio Grande, Marcos Gogola, o adolescente foi liberado, porque não havia nada contra ele. Celso e Roberto foram autuados por porte ilegal de arma.

Eles alegaram que o revólver e a espingarda eram de Marcelo, que morreu com um revólver calibre 38 nas mãos. “Marcelo já ficou preso seis anos por vários crimes”, finalizou Gogola.

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