A ex-prefeita da Lapa, Leila Klenk (PT), negou qualquer tipo de irregularidade na sua gestão, especialmente no que diz respeito ao repasse de valores referentes ao LAPAPREVI, o fundo de previdência dos servidores municipais do munício da região metropolitana de Curitiba.
Nesta quinta-feira a Tribuna noticiou que o prefeito atual, Diego Ribas (PSD), apresentou uma denúncia junto ao Ministério Público do Paraná baseado num estudo que aponta falta de repasses do município ao fundo de previdência de 2013 (início da gestão de Leila, que foi prefeita até 2016) e na gestão do ex-prefeito Paulo Cesar Fiates (MDB), de 2017 a 2020.
Em nota enviada à Tribuna do Paraná, a ex-prefeita afirma que as acusações são uma “constatação absolutamente mentirosa, conforme comprova uma série de documentos que atestam que nenhum repasse deixou de ser feito em minha gestão”. Ela afirmou também que todas as finanças de sua gestão foram aprovadas pelo Tribunal de Contas e que tomará as medidas judiciais cabíveis.
“A acusação criminosa feita pelo prefeito é categoricamente desmentida pelo próprio relatório que ele apresentou na Câmara, na medida em que o documento não aponta qualquer tipo de ausência de repasse de contribuição previdenciária ao LAPAPREVI”, acrescentou Leila, em nova nota enviada nesta sexta-feira.
Leia vai além e diz que pagou cada centavo previsto de repasse ao LAPREVI. “”Cabe ressaltar, também, que em nenhum momento enquanto fui prefeita o LAPAPREVI solicitou aporte financeiro de qualquer natureza ou apontou existência de déficit. Portanto, paguei rigorosamente em dia cada centavo do que a prefeitura devia pagar à previdência”, finalizou.
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Um decreto do prefeito (n.º 27.425, de 7 de dezembro de 2023) solicitou a formação de uma Comissão Multissetorial da Câmara dos Vereadores da Lapa para investigar a regularidade dos repasses do município ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais da Lapa, responsável atualmente pelo pagamento de 667 benefícios a servidores aposentados, segundo o portal da transparência da cidade.
Com base nos documentos apresentados pela Secretaria Municipal da Fazenda e pelo Instituto LAPAPREVI, os recolhimentos dos aportes relativos ao Fundo Financeiro, com base no art. 89 Lei Municipal n° 2183/2008, somente foram efetivados a partir do exercício de 2021, não havendo, portanto, comprovação de recolhimentos anteriores (de 2013 a 2020).