O Tribunal do Júri condenou Antônio Henrique dos Santos e outras três pessoas, por feminicídio qualificado na morte de Tatiana Lorenzetti, ocorrida em dezembro de 2020, em Curitiba. Ela era gerente de um banco e foi atingida com um tiro na cabeça quando saía da agência em que trabalhava, no bairro Capão Raso.
LEIA MAIS – Vídeo! Quadrilha invade condomínio de Curitiba pra furtar bicicletas; “Sentimento de raiva”
Segundo a investigação, o ex-marido não aceitava ter perdido a guarda da filha do casal. Além disso, queria receber um seguro de vida que seria pago à criança.
LEIA AINDA – Mais dois suspeitos de assalto a banco em Antonina morrem em confronto com a Polícia
A sessão de julgamento teve início na quarta-feira (12) e terminou na madrugada desta quinta-feira (13). As penas variaram de 37 a 25 anos de prisão, de acordo com o envolvimento de cada denunciado (veja lista abaixo).
Mandante do crime
De acordo com as apurações do caso e a denúncia oferecida do Ministério Público do Paraná (MPPR), o ex-marido da vítima foi o mandante do crime. A ele, foi aplicada a maior pena, de 37 anos e 6 meses de prisão, além da perda da guarda da filha e do cargo público que ocupa no Instituto Médico-Legal (IML).
A condenação considerou as qualificadoras de feminicídio, motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e crime praticado no âmbito doméstico e familiar.
O acusado de atirar na vítima foi Jonathan Silva, que foi morto em confronto com a polícia no dia do crime.
LEIA MAIS SOBRE O CASO:
>> Ex-marido de gerente de banco assassinada em Curitiba vira réu por feminicídio
>> Quinto suspeito da morte da gerente da Caixa Econômica é preso em Curitiba
>> Morte de gerente de banco de Curitiba tem quatro indiciados
>> Ex-campeão de luta greco-romana é preso suspeito de encomendar morte da esposa em Curitiba
Condenados e tempo de prisão
Antonio Henrique dos Santos, ex-marido: acusado de encomendar a morte de Tatiana Lorenzetti. Foi condenado a 37 anos e seis meses de prisão.
Moisés Gonçalves: acusado de intermediar o crime, foi condenado a 25 anos de prisão
Thales Arantes da Silveira Serafin e André Luiz Correia Barbosa: acusados de ajudar na fuga do atirador, foram condenados a 28 e 30 anos de prisão, respectivamente.
