Após os protestos desta segunda-feira (1º) contra o racismo e a favor da democracia, que começou pacífica mas que terminou em vandalismo, ex-lutador do UFC e atleta de MMA Wanderlei Silva gravou um vídeo convocando curitibanos para uma manifestação em apoio ao amor à pátria e apoio ao Brasil. De acordo com o lutador curitibano, o movimento começou entre frequentadores de academias da cidade.

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O protesto desta terça-feira (2) que está marcado para acontecer na Praça do Homem Nu, a partir das 18 horas. Segundo organizadores, a manifestação pretende recolocar uma bandeira reserva em frente ao Palácio Iguaçu, a bandeira anterior foi queimada no fim do protesto desta segunda-feira. “Nosso símbolo foi detonado e a gente não concorda com isso. A bandeira é nosso manto sagrado”, explica Wanderlei Silva. 

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Além do lutador, o treinador André Dida, também está divulgando um vídeo nas redes sociais convocando as pessoas para o ato desta terça-feira (2). “O ato vai ter que ser hoje para não deixar esfriar essa situação. Então a ideia é sair do Mueller até em frente ao palácio do governador, onde se tiraram a nossa bandeira”, comenta Dida no vídeo.

Ato terminou em vandalismo

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A manifestação contra o governo Bolsonaro e a favor do fim do racismo começou pacificamente, mas terminou em quebra-quebra na noite desta segunda-feira. Oito pessoas foram presas por vandalismo e um policial ficou ferido. Segundo a Polícia Militar, o policial foi atingido por uma pedra no braço sem gravidade e passa bem.

De acordo com a organização do evento, os atos de vandalismo foram registrados no fim da manifestação, quando os participantes já estavam se dispersando. A informação foi confirmada pela Polícia Militar. Prédios foram depredados na região do Centro Cívico e a bandeira do Brasil que fica em frente ao Palácio Iguaçu foi queimada.

Novo protesto neste domingo

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Um novo ato a favor do fim do racismo e contra Bolsonaro está programado para acontecer neste próximo domingo (7), em Curitiba. Foram convocados atos em outros estados também nesta mesma data, como no Rio de Janeiro e São Paulo. A organização pede para que os participantes usem máscara e levem álcool gel. Foi orientado também para que pessoas do grupo de risco fiquem em casa.

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Segundo a organização, o evento também lembra as mortes de George Floyd e João Pedro. Floyd era um homem negro que foi morto asfixiado nos Estados Unidos por um policial branco. O caso motivou uma onda de protestos no país norte-americano e levantou uma campanha com a hashtag #blacklifesmatter (vidas negras importam, na tradução) nas redes sociais.

João Pedro, adolescente de 14 anos, foi morto baleado após uma ação da polícia no Morro do Salgueiro, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. João Pedro foi atingido pelas costas enquanto passava o dia na casa dos tios.


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