No caminho para conseguir emprego e melhorar de vida, Adriana Sirineu dos Santos, 28 anos, encontrou uma morte brutal. Às 8h ontem, ela saiu de sua casa para entrevista em uma empresa, mas foi estuprada e estrangulada no carreiro que a levaria o ponto do ônibus, em Campo Largo.
O corpo foi encontrado seminu, pelo marido e pelo irmão dela, às 19h, depois de um telefonema misterioso. Adriana morava na Rua Lucas Antônio Uberlindo, Itaqui, e sempre tomava o mesmo carreiro para a PR-423, por onde passa o coletivo que atende a região.
Quando passava pelo meio do mato foi atacada por um maníaco. De acordo com o perito Rubens, do Instituto de Criminalística, Adriana foi enforcada com o cadarço do tênis e tinha marcas de agressão na cabeça. A calça e outras peças de roupas foram achadas perto do corpo, exceto a calcinha. A mulher vestia apenas uma blusa.
Telefonema
Quando o marido de Adriana, Valdecir de Oliveira Leite, chegou e percebeu sua ausência, telefonou para a empresa e soube que a mulher não tinha comparecido à entrevista.
Enquanto isso, o irmão dela recebia um telefonema anônimo. O interlocutor disse que, naquele carreiro, um homem costumava atacar mulheres e desligou. A delegacia de Campo Largo começou a investigar o caso. Adriana tinha um filho de um ano com Valdecir e outro de seu primeiro casamento.