Alvo de investigação

Estagiário da polícia embolsa R$ 10 mil em propina de festa clandestina na RMC

policia civil do parana
Foto: André Rodrigues / Gazeta do Povo.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, deflagrou nesta quarta-feira (22) uma operação que investiga o recebimento de propina por parte de integrantes da delegacia da Polícia Civil de Campina Grande do Sul. Foram compridos 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de Quatro Barras, Colombo, Campo Magro, Rio Branco do Sul, Curitiba, Morretes e Campina Grande do Sul.

Oito pessoas e mais uma empresa são alvo da investigação. Segundo o Gaeco, a possível prática de corrupção aconteceram entre agosto de 2020 e fevereiro de 2021. Parte dos funcionários da delegacia teriam recebido vantagens indevidas para a liberação de um veículo apreendido e também pagamento de propina para não fiscalizar uma festa clandestina. O estagiário teria recebido várias transferências bancárias como propina, que somadas totalizam a quantia de R$ 10 mil.

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As investigações duraram cerca de quatro meses e os policiais envolvidos foram transferidos para a Delegacia de Polícia de Rio Branco do Sul. Apenas o estagiário permanece em Campina Grande do Sul.

O Gaeco ainda apura se os investigados praticaram lavagem de dinheiro e outros crimes contra a administração pública. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Vara Criminal de Campina Grande do Sul.

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