O Batalhão de Operações Especiais (Bope) recebeu na sexta-feira (26), dois novos trajes que serão utilizados pelos operadores do Esquadrão Antibombas. Por conta das especificidades do produto, foi aberto um pregão eletrônico para empresas do exterior e uma empresa canadense foi a vencedora. As vestimentas custaram R$ 1,2 milhão.
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O traje utilizado é uma das ferramentas mais importantes na atividade antibombas, pois proporciona mais segurança ao operador explosivista. As principais ações do Esquadrão Antibombas são em casos de arrombamento de agências bancárias e de caixas eletrônicos, em que há materiais suspeitos, e em situações em que são encontradas malas ou outros objetos suspeitos abandonados, que podem conter explosivo.
O capitão Rodrigo Hoinatski, responsável pelo grupo antibombas, destacou que a prioridade do equipamento é garantir a segurança ao operador. “É de fundamental importância que os policiais militares tenham segurança e possam desempenhar uma ação mais segura, com um dispositivo mais avançado”, disse o capitão Rodrigo.
Para a Secretaria da Segurança Pública, a compra dos trajes antibomba também foi importante para ampliar a possibilidade de adquirir produtos de mais qualidade aos profissionais. “Foi feita uma licitação internacional para adquirir esses trajes de qualidade. Fizemos isso para elevar a eficiência das ações e, também, a segurança e a autoestima dos operadores, que poderão trabalhar com um recurso mais moderno e adequado ao trabalho que desenvolvem”, relatou Romulo Marinho Soares, o secretário da pasta.
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A ideia de comprar novos materiais surgiu em 2017, com um um estudo técnico para que o Esquadrão Antibombas pudesse contar com equipamento mais moderno e que atendesse a demanda no atendimento de ocorrências com desativação de artefatos explosivos.