Rose Aparecida Antônio Traiano, esposa do presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Ademar Traiano (PSD), foi exonerada dos cargos que ocupava na gestão do governo Ratinho Junior (PSD). O decreto de exoneração foi publicado no Diário Oficial do Estado no último dia 8. A data é posterior à tentativa de Traiano de censurar veículos de comunicação e de vir à tona detalhes do caso em que ele admite ter recebido propina.
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Ela tinha sido nomeada como membro titular da Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari) do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran). Além disso, Rose Traiano fazia parte do Conselho de Administração do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e do Conselho de Administração da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). Segundo o portal da transparência, ela recebia R$ 5.986,54 somente pela atribuição vinculada à Cohapar.
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Em nota, o governo do Paraná se ateve a nomenclaturas, dizendo que ela não ocupava cargos na administração. “A senhora Rose Aparecida Traiano não é servidora e não ocupa cargo no Governo do Estado do Paraná. Ela fez parte dos conselhos da Cohapar, Tecpar e Detran, dos quais pediu exoneração no início deste mês”.
A assessoria de Traiano afirmou, também em nota, que “Rose Aparecida Antônio Traiano cumpriu efetivamente seu trabalho durante o tempo que permaneceu nos conselhos e pediu exoneração como mostram as publicações em Diário Oficial”.