Quem for ao Jardim Botânico nos próximos dias vai notar, além da troca de flores e da limpeza da estufa, que a escultura Amor Materno, de Zaco Paraná, uma das peças centrais do Jardim Francês, foi retirada para conservação. 

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O trabalho, feito em conjunto com a Fundação Cultural de Curitiba, tem previsão de duração de dois meses e começou na quarta-feira (18) com a retirada da peça, levada ao ateliê de esculturas do Memorial Paranista.

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A intervenção é especial para o ano em que o Jardim Botânico comemora três décadas de fundação, lembra o diretor de Produção Vegetal, responsável pela gestão do espaço, José Roberto Roloff. “Teremos a peça de volta no dia 5 de outubro, data do aniversário do Jardim Botânico”, diz.

De acordo com o escultor Elvo Benito Damo, que irá restaurar a obra, trata-se de um processo de lavagem da peça, seguida de uma renovação da pátina.

“A ação do tempo fez com que a peça ficasse com uma diferença de tonalidades, o que é corrigido com a aplicação de nova pátina à base de pigmentação e cera”, explica Elvo. Ainda segundo ele, serão corrigidas pequenas falhas que aconteceram na fundição. 

A escultura

Amor Materno foi instalada no Jardim Botânico em 1993, em comemoração aos 300 anos de Curitiba. A obra original é de 1907 e encontra-se no Rio de Janeiro.

O autor, João Zaco Paraná, foi um dos grandes nomes da arte escultórica paranaense, ao lado de João Turin e Erbo Stenzel. 

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