A prefeitura municipal de Curitiba rebaixou o risco pandêmico para a situação de alerta, ou seja, bandeira laranja, neste sábado (3). Com isso, há uma série de serviços que recebem liberação de funcionamento, entre eles as aulas presenciais nas escolas particulares, respeitando o percentual máximo de 30% dos estudantes em sala de aula. Diante do novo decreto, várias instituições de ensino já enviaram comunicado a pais e alunos informando a retomada das atividades na segunda-feira (05). As aulas presenciais na rede pública municipal e estadual seguem suspensas.
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“Nossas associadas estão prontas há muito tempo para a oferta do ensino presencial. Todas essas instituições de ensino fizeram consideráveis investimentos em infraestrutura para seguir os protocolos necessários e apontados pelas autoridades sanitárias. Até mesmo a contratação de novos colaboradores ocorreu para que as turmas pudessem ser divididas”, destaca Douglas Oliani, presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR).
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As escolas particulares, que chegaram a questionar na Justiça o decreto de bandeira vermelha, seguem reivindicando autorização para funcionar com 50% da capacidade. “Continuaremos pleiteando que o percentual de alunos no modo híbrido possa ser o de 50%, pois as escolas se organizaram para atender desta forma e, nesse percentual conseguimos atingir o ponto de equilíbrio econômico para o funcionamento das instituições”, pondera o dirigente.
Oliani ressalta ainda que a Educação é amparada legalmente como um serviço essencial à população. “A essencialidade se dá por duas questões: pela educação propriamente dita e, ainda, para que os profissionais de outras áreas essenciais tenham um local seguro para deixar os filhos durante o horário de expediente”, reforça.