Duas escolas particulares de educação infantil de Curitiba, que ainda recebiam crianças em suas salas de aula, foram fechadas pela Vigilância Sanitária no mês de abril, por contrariarem decretos municipal e estadual que determinaram que as aulas fossem suspensas em razão da pandemia do novo coronavírus.
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Uma destas escolas, localizada no bairro Pinheirinho, foi interditada na última sexta-feira (24), pela Vigilância Sanitário com o apoio da Polícia Militar e Conselho Tutelar da Regional Pinheirinho. No momento da vistoria, a escola estava funcionando com 13 crianças, na faixa de 5 e 6 anos.
A mesma situação foi constatada em outra escola infantil, em Santa Felicidade, que teve suas atividades paralisadas pelas autoridades do município no dia 15 de abril. Em ambas escolas, as denúncias foram feitas pela população pela Central 156.
“Nossa fiscalização está atenta, priorizando casos mais graves de descumprimento das recomendações, dos decretos e das regulamentações feitas para evitar a transmissão do novo coronavírus, e também dentro do que já é rotina da nossa Vigilância Sanitária”, disse Márcia Huçulak, secretária municipal da Saúde de Curitiba.
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Além de descumprirem os decretos do período da pandemia, as duas escolas funcionavam sem atender critérios sanitários básicos. Nas vistorias os fiscais constataram problemas como a falta de pia para lavagem de mãos na cozinha, na sala de amamentação, presença de produtos de limpeza e inseticida, pátio com muitos entulhos, lixo, pregos e brinquedos danificados, entre outras irregularidades.
Restaurante e supermercados
Restaurantes self-service, supermercados e outros estabelecimentos com restrições de funcionamento também vêm sendo vistoriados para atender a resolução da Secretaria Municipal de Saúde que regulamenta as atividades nesse período de pandemia. As equipes têm feito vistorias diárias para orientar o funcionamento dentro das novas regras.
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Os restaurantes que atendiam com sistemas de buffets e que estão temporariamente impedidos de praticarem esse serviço podem oferecer pratos prontos, delivery e outras formas de atendimento que não causem aglomeração de pessoas. Já supermercados e bancos, por exemplo, devem obedecer critérios de fluxo de pessoas, local para higiene das mãos entre outras regras que ajudam a evitar a propagação do vírus.
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