Empresas de limpeza acusam Curitiba de não pagar salários

Empresas que prestam serviços de limpeza para a prefeitura de Curitiba acusam a administração de não pagar os salários referentes a outubro e novembro, além de parcelar uma dívida referente a 2012 e de não ajustar os novos ordenados e benefícios acertados na convenção coletiva de fevereiro. Os funcionários estão com o 13.º salário ameaçado.

Cerca de 3 mil funcionários terceirizados – que fazem serviço de limpeza em escolas, creches, hospitais, área urbana e responsáveis pelo controle de dengue – são afetados pela falta de repasse. “Em fevereiro tivemos o reajuste dos salários e benefícios, mas a prefeitura ignorou e continuou pagando os valores antigos”, diz o assessor jurídico do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação (Seac-PR), José Paulo Damasceno Pereira.

Sem condições de arcar com o prejuízo, os funcionários estão ameaçados de não receber o 13.º salário. “Por enquanto é só uma conversa, mas a greve não está descartada”, afirma José Paulo.

Em nota, a prefeitura informou que “há atrasos pontuais e localizados, que de forma alguma justificam a previsão de caos divulgada pelos sindicatos”. Sobre o reajuste, alega que “depende de repactuação dos contratos, processo que está em curso em várias secretarias municipais, mas vários deles já foram pagos”.

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