A investigação sobre o que pode ter motivado a explosão em um apartamento no Água Verde, há cerca de duas semanas, deu mais um passo nesta quarta-feira (10). Nesta tarde, a Polícia Civil cumpriu dois mandados de busca e apreensão na sede da empresa Impeseg e na residência dos donos da empresa, para elencar elementos ao inquérito.
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A principal busca foi pelos galões dos produtos inflamáveis usados na impermeabilização do sofá do apartamento, causa provável do acidente. O delegado e os investigadores da Delegacia de Explosivos, Armas e Munições (Deam), responsável pela investigação, só encontraram galões vazios e rótulos de produtos autorizados pela Anvisa.
Segundo o delegado Adriano Chohfi, da Deam, ao não encontrar os produtos armazenados nos galões, a polícia pediu as gravações das câmeras de segurança da empresa, para saber que houve ou não tentativa de esconder algo. Os rótulos encontrados no local, que tinham carimbo de fiscalização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também serão investigados. “Não há informação de que o órgão tenha feito verificação desses rótulos. Isso pode indicar algum tipo de fraude. Mas ainda vamos investigar”, disse Chohfi.
Além dos mandados de busca e apreensão, a informação que foi atualizada nesta quarta-feira diz respeito ao laudo das condições estruturais do prédio. Segundo Adriano Chohfi, o documento já foi disponibilizado ao síndico e informa que não há danos na estrutura. “Mesmo com o esse laudo, o local ainda segue sob perícia até poder ser liberado aos moradores”, explicou o delegado. A investigação da Deam ainda segue dentro do prazo de trinta dias, até que o inquérito seja totalmente finalizado.
Funcionários não conheciam o risco de trabalhar com impermeabilização