Um casal de moradores em situação de rua vive há pelo menos três dias na Praça do Japão, um dos cartões postais de Curitiba, no limite entre os bairros Batel e Água Verde. O casal e outras três pessoas que também buscaram abrigo no local ocupam o espaço por não terem onde ir. Barraca, cama de papelão e até uma cozinha improvisada foram levadas para a praça
O homem, que aparenta ter uns 40 anos, diz que busca uma vida mais digna e que precisa de um emprego para prover o próprio sustento e o da esposa e filho que está por vir. A mulher, que em tese teria onde ficar, por amor, resolveu ficar com o companheiro. Próximo a eles, outras três pessoas também fazem da praça seu lar temporário.
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Moradores e comerciantes passam desconfiados pelo local, mas ninguém quis comentar a situação. Alguns, inclusive, prestam auxílio aos moradores de rua, dando-lhes comida e café diariamente. Segundo o homem ouvido pela Tribuna, a Fundação de Ação Social (FAS) ainda não passou pelo local. Ele disse que aceitará qualquer tipo de ajuda que a instituição municipal oferecer.
E aí, Prefs?
A Fundação de Ação Social (FAS) informou à reportagem que esteve na Praça do Japão na noite deste domingo (6) para fazer abordagem social a pessoas que estavam em situação de rua. A abordagem foi acionada a partir de uma solicitação feita por uma pessoa, às 19h45, por telefone.
A equipe da Central de Encaminhamento Social 24 Horas esteve no local e encontrou apenas um rapaz (F.J.M.) que não aceitou acolhimento e deixou a praça. Em conversa com a equipe de educadores sociais, esse mesmo rapaz informou que minutos antes, um casal e outro homem, também estavam na praça, mas saíram do local. A FAS retornou à Praça do Japão na manhã desta segunda-feira (7) e não encontrou nenhuma pessoa em situação de rua.
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A FAS possui equipes de abordagem social que percorrem a cidade, 24 horas por dia, sete dias na semana, para atender pessoas que estejam em situação de rua. Durante as abordagens são oferecidos serviços, como de acolhimento, em unidades do município. O trabalho é feito também com base em solicitações que chegam à Central 156, feitas pela população ou pela própria pessoa que precisa de ajuda.
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