O boletim sobre o coronavírus em Curitiba desta terça-feira (7) informou que a capital já acumula 206 óbitos por Covid-19, o dobro do que havia registrado em 20 de junho. Em apenas 17 dias, a capital paranaense registrou praticamente o mesmo número de mortes do que nos três meses anteriores. Mas essa não é uma situação isolada: outras capitais estão na mesma situação.
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Na terça-feira passada, Curitiba tinha 148 óbitos, e uma semana depois chegou a 206, alta de 39,1%. Florianópolis (SC) passou de 15 para 25 mortes, variação de 66,7%; em Porto Alegre (RS), os óbitos por Covid-19 foram de 95 para 128; variação de 34,7%. A taxa de mortalidade, entretanto, está mais alta na capital paranaense: 106 mortes por 1 milhão de habitantes; em Florianópolis, 50 por milhão; e em Porto Alegre, 86,2 por milhão. Nas três capitais, as mortes decorrem da gravidade da doença nos pacientes: não houve, ainda, registro de falta de leitos para internamento de Covid-19.
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Em outras capitais onde a pandemia permaneceu controlada nos meses iniciais do isolamento ocorreu uma aceleração recente no número de mortes. Em Belo Horizonte (MG), houve alta de 39,7% no número de mortes, passando de 136 para 190; lá a taxa de mortalidade é de 75 por milhão. Em Campo Grande (MS), onde há 24 óbitos no momento, a alta foi de 200% em relação às 8 registradas até terça-feira passada; a taxa de mortalidade está em 27 por milhão. No Rio de Janeiro (RJ), por outro lado, que já acumula 7.055 mortes por Covid-19, a variação foi de 7,7% na última semana.
Perfil etário
Pelo detalhamento de óbitos em Curitiba, feito pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) com dados desatualizados (188 mortes), a maioria das ocorrências fatais é de pessoas com 60 anos ou mais: 77%. Os homens representam 56% das mortes totais. No boletim semanal de 3 de julho, quando havia 172 óbitos, a prefeitura de Curitiba noticiou que 96% deles tinham pelo menos um fator de risco ou comorbidade associada.
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