Mudança

Edison Brittes é transferido após alegar ter sofrido agressões na Penitenciária Central

Foto: Arquivo.

Edison Brittes, preso pela morte do jogador de futebol, Daniel Correa Freitas, foi transferido da Penitenciária Central do Estado (PCE) para a Casa de Custódia de Piraquara (CCP), na região metropolitana de Curitiba. A decisão atendeu a pedido da defesa do preso que alegou que Brittes sofreu agressões de agentes penitenciários e ficou em isolamento sem motivos.

No pedido realizado pelo advogado Cláudio Dalledone Júnior, Edison estaria sendo colocado em ambiente escuro, sem luz, sem banho de sol, com colchão molhado, e ainda teria recebido comida azeda e ficado sem água potável. Segundo os advogados, as agressões foram acentuadas depois que o réu informou os abusos para as autoridades do presídio.

A ideia da defesa era que o preso fosse transferido para a Casa de Custódia de São José dos Pinhais, próximo dos parentes. No entanto, o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), informou que a unidade prisional de São José dos Pinhais tem outro perfil de preso e que não seria possível acolher Brittes.

Esta é a terceira vez que Edison é transferido. Ele foi preso em novembro de 2018, quando foi levado para a Casa de Custódia de São José dos Pinhais. Depois, Edison foi transferido para a Casa de Custódia de Curitiba, que fica na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Depois foi para a PCE, em Piraquara e agora para a Casa de Custódia no mesmo munícipio da região metropolitana.

Edison Brittes, é o único preso preventivamente entre as pessoas envolvidas na morte do atleta. A filha e a esposa de Edison, Alana e Cristiana, chegaram a ficar detidas por quase um ano na Penitenciária Feminina de Piraquara.

Relembre o caso

A morte de Daniel ocorreu após a festa de aniversário de 18 anos de Allana Brites, filha de Edison. Após a balada, no dia 26 de outubro de 2018, a festa continuou na casa dos Brittes, em São José dos Pinhais. Segundo investigação, o jogador de futebol foi agredido e morto após ter sido flagrado por Edison Brittes deitado na cama de Cristiana. Laudos do Instituto-Médico Legal (IML) e da Polícia Científica do Paraná apontaram que Daniel foi morto pelas facadas que recebeu no pescoço.

Edison Brittes e os outros seis réus serão levados a júri popular, mas o julgamento ainda não tem data ocorrer.

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