O dono da joalheria que matou um homem ao reagir a um assalto quarta-feira (20) na Galeria Lustoza, Centro de Curitiba, foi solto pela Polícia Civil na noite de quinta-feira (21). Ele estava preso na carceragem do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), que investiga o caso.
“Recebemos o alvará de soltura expedido pelo juiz e ele foi liberado. A partir de agora, temos 30 dias para concluir o inquérito policial com provas técnicas, ouvir testemunhas e periciar imagens da câmera de segurança”, explica o delegado Rodrigo Brown, que conduz o inquérito.
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O empresário vai responder por porte ilegal de arma e fraude processual e ainda pode ser indiciado por homicídio. A arma com a qual ele matou o assaltante é ilegal e foi comprada em uma pescaria, segundo depoimento prestado ao Cope.
Já o indiciamento por fraude processual é pelo fato de o comerciante ter escondido a arma após disparar contra o assaltante. A arma, um revólver calibre 32, foi encontrada pela Polícia Militar (PM) em um estacionamento. Além do dono da joalheria, o segurança da loja também vai responder por fraude processual por ajudar a esconder o revólver. O segurança foi liberado ainda na quarta-feira ao pagar fiança.
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