Em vez de vender refrigerante, o proprietário de uma distribuidora de bebidas foi preso por traficar cocaína. De acordo com a polícia, Rodrigo Dal Lin, 28 anos, usava o telefone celular para vender pó e maconha para seus “clientes”. Ele alega que é dono do negócio há dois anos e que virou traficante depois de ter sido assaltado no Carnaval e ter prejuízo de R$ 3 mil.

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Rodrigo foi preso na terça-feira por investigadores do 7.º Distrito Policial, que montaram campana em frente à distribuidora na Rua José Vale, Jardim Itália, Santa Felicidade, após receber denúncias anônimas. Os policiais acompanharam a intensa movimentação de pessoas no estabelecimento até que comprovaram as informações.

No estabelecimento e na casa do suspeito, no mesmo bairro, foram localizados 67 gramas de cocaína, além de 16 saquinhos plásticos com a droga, já prontos para a venda, 180 gramas de maconha e uma embalagem de balas de chocolate, contendo maconha misturada com conhaque.

Mercadorias

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Também foram apreendidos R$ 250, em notas de R$ 2 e R$ 5, e R$ 12,35 em moedas, um notebook, um DVD player portátil e até um MacBook, provavelmente usados como moeda de troca por droga; três celulares e uma balança de precisão. Rodrigo também guardava duas armas – um revólver calibre 32 e uma pistola calibre 22, que não funciona e, segundo o preso, servia apenas para “assustar”.

“Investi alto para abrir a distribuidora e pra mim o prejuízo foi grande. Só o aluguel do meu comércio era R$ 1 mil. Sei que fiz besteira”, admitiu o rapaz, que não tinha antecedentes criminais.

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Segundo a polícia, Rodrigo vendia cada invólucro de cocaína a R$ 50. “Ele diz que é um rapaz trabalhador, mas o prejuízo que sofreu não justifica sua entrada no tráfico. Se todo comerciante que vai mal com seus negócios virasse traficante estaríamos perdidos”, comentou o delegado Clóvis Galvão, titular do 7.º DP.