O inquérito policial que investigou a morte de três pessoas em uma chácara em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, apontou que a responsável pelo local vai responder judicialmente por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), lesão corporal culposa e falsidade ideológica. O caso ocorreu no começo de fevereiro quando uma fiação elétrica se rompeu após a queda de uma galho, atingindo uma piscina. Além das três mortes, outras 10 pessoas ficaram feridas.
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Na investigação, foi constatada que a chácara não estava registrada como parque aquático, e sim, como Microempreendedor Individual (MEI) na atividade de limpeza. Gabriel Fontana, delegado responsável pelo caso, informou que essa ação demonstra irregularidade na atividade.
“As investigações levantaram que a proprietária operava de maneira irregular, uma vez que a atividade descrita quando da constituição da empresa fez com que ela se desobrigasse da necessidade de fiscalização dos órgãos competentes, bem como da necessidade dos alvarás de localização de funcionamento”, diz o delegado.
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As vítimas que morreram na piscina foram Roseli da Silva Santos, de 41 anos, e os filhos dela, a jovem Emily Raiane de Lara, de 23 anos, que estava grávida, e o adolescente Agner Cauã Coutinho dos Santos, de 17 anos.
Em nota enviada à RPC, Andreia Tenório, advogada que representa a proprietária da chácara, informou que foi um acidente e lamentou o indiciamento por homicídio culposo da cliente.