Dois policiais civis, suspeitos de terem torturado os quatro acusados da morte de Tayna Adriane da Silva, 14 anos, em Colombo, foram libertados por volta das 17h de ontem. Lucas Garcia e José Paulo de Freitas e Silva estavam presos na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV).
Segundo o advogado André Luiz Romero de Souza, que defende pelo menos seis dos onze policiais detidos, disse que pediu a liberdade de todos seus clientes, mas somente Lucas foi autorizado. “José Paulo, que é cliente de Marden Esper Maués, foi liberado por conta de extensão da decisão judicial”, explicou. Ele disse também que os outros policiais devem ser liberados nos próximos dias.
O inquérito já foi concluído e, nos próximos dias, o Ministério Público deve oferecer denúncia à Justiça de Colombo. “Até agora é somente investigação, mas assim que a justiça notificar os envolvidos, que são funcionários públicos, daí eles vão apresentar a defesa”, explicou o advogado.
Suspeitos
Nove investigadores, um delegado, um policial militar, um agente, dois guardas municipais e um preso de confiança, foram detidos, suspeitos de terem torturado quatro funcionários de um parque de diversões. O quarteto confessou ter assassinado Tayná, encontrada morta no dia 28 de junhos. Segundo o Ministério Público, os quatro confessaram mediante tortura.
DNA
Assim como os quatro suspeitos da morte de Tayná Adriane da Silva, 14 anos, o dono do parque de diversões em que eles trabalhavam e seu filho cederam material genético para exame de DNA. O laudo descartou que seja deles o esperma encontrado na vítima.
Em 15 de julho, o advogado dos quatro suspeitos afirmou que o dono do parque, seu filho e a esposa do rapaz tinham sido indiciados pelo homicídio. Porém, a Secretaria de Segurança não confirmou a informação.