Dois homens de 36 anos foram assassinados em Curitiba entre o final da tarde e a noite de sábado (13). O delegado Rubens Recalcatti, titular da Delegacia de Homicídios, garante que já tem informações importantes que podem levar a autoria dos crimes.
Vanderlei Moreira Bueno estava em um bar na Rua Pedro Koschla, no Campo Comprido, quando segundo testemunhas se envolveu em uma discussão com um rapaz. Este homem saiu com uma motocicleta Honda Twister de cor prata e voltou, já por volta das 16h30, com uma arma na mão.
As testemunhas contaram que o homem deu uma coronhada em Vanderlei, que reagiu empurrando o agressor e levou um tiro ainda dentro do bar. Quando a vítima caiu, o atirador efetuou mais um disparo e fugiu com a moto.
Atingido na nuca e na mão, e de raspão na barriga, Vanderlei se arrastou até a calçada e morreu. Perto do corpo, peritos do Instituto de Criminalística apreenderam cápsulas de uma pistola calibre 380.
Já por volta das 21h, Agenir Ricardo Nunes conversava com um vizinho na Rua Reynaldo Bonat, na Cidade Industrial de Curitiba, perto da Avenida das Indústrias, quando dois homens se aproximaram em um Corsa preto de duas portas, atiraram contra ele e fugiram.
O vizinho chegou a acionar o Siate, mas os socorristas puderam apenas constatar que Agenir já estava morto, atingido na nuca e de raspão na cabeça. Testemunhas declararam para a equipe da Delegacia de Homicídios que ele era usuário de drogas e fazia bicos como pedreiro ou jardineiro apenas para sustentar o vício.
Ele frequentemente comprava drogas em um beco, que é um conhecido ponto de tráfico nas proximidades de onde ele foi assassinado. De acordo com as mesmas testemunhas, um traficante há algum tempo já ameaçava Agenir e seus familiares em decorrência de uma dívida de drogas.
