Doenças do fígado

Doenças hepáticas causam 3% das mortes no Brasil; evento em Curitiba discute tratamentos

Na imagem, homem demonstra dor e coloca as mãos sobre o fígado, que aparece como ilustração na foto.
As principais causas de óbitos relacionados ao fígado incluem câncer hepático, doença hepática alcoólica, fibrose, cirrose e hepatites virais crônicas. Foto: Depositphotos

As doenças hepáticas representam 3% de todas as mortes no Brasil. Segundo um levantamento realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), essas doenças custam ao governo brasileiro cerca de R$300 milhões por ano.

O estudo, que analisou dados do Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) entre 1996 e 2022, revela que as principais causas de óbitos relacionados ao fígado incluem câncer hepático, doença hepática alcoólica, fibrose, cirrose e hepatites virais crônicas. A prevalência dessas doenças varia conforme a região, com o câncer de fígado sendo mais comum nas regiões Norte e Sul.

Alta mortalidade

A alta mortalidade por essas doenças é preocupante, principalmente quando comparada a países como os Estados Unidos e as nações europeias. Em muitos casos, elas começam silenciosas e nem sempre são fáceis de diagnosticar. As doenças hepáticas, em geral, têm cura, apesar do tratamento ter que ser continuado por toda a vida.

O cenário evidencia a necessidade de estratégias preventivas mais eficazes e de diagnósticos precoces para reduzir a mortalidade e os custos associados.

Capacitação de médicos

Diante desse contexto, a atualização constante dos profissionais de saúde que lidam com doenças hepáticas é essencial. A 6ª Jornada Paranaense de Hepatologia, organizada pela Sociedade Paranaense de Hepatologia, e que ocorre em Curitiba nos dias 20 e 21 de setembro, busca justamente capacitar médicos, residentes e estudantes para enfrentar esses desafios.

A hepatologista e organizadora do evento, Dra. Claudia Ivantes, ressalta: “Dado o alto custo que as doenças hepáticas impõem ao sistema de saúde, é fundamental que os profissionais estejam sempre atualizados com as melhores práticas. Isso garante diagnósticos mais precisos e tratamentos mais eficazes, contribuindo para a redução da mortalidade e dos custos em saúde a longo prazo”, explica.

Especialistas referências no Brasil

Além da Dra. Cláudia, outros cinco médicos do Centro de Cirurgia, Gastroenterologia e Hepatologia (Cighep) – uma das maiores referências do Brasil no tratamento clínico e cirúrgico de doenças hepatológicas também compartilham estudos e as experiências do dia a dia de consultório e cirurgias. Marcela Tavares Rocha Loures fala das doenças inflamatórias-intestinais (DII); Paula Senira Senger de Castro fala da relação das DII e doenças autoimunes; Carlos Eduardo Gomes Callegari discorre sobre lesões pancreato-biliares por IgG4; Alcindo Pissaia Junior faz um painel sobre coagulopatia na cirrose; e Daphne Benatti Morsoletto discorre sobre hepatocarcinoma.

A jornada ainda discutirá temas emergentes, como o fígado metabólico e novas abordagens para o tratamento do hepatocarcinoma, reforçando a importância da educação continuada para melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes.

Serviço

6ª Jornada Paranaense de Hepatologia
Data: 20 e 21 de setembro de 2024
Local: Associação Médica do Paraná (AMP) – Rua Cândido Xavier, 575, bairro Água Verde – Curitiba
Mais informações e inscrições: no site da Jornada Paranaense de Hepatologia

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