O resultado do segundo exame feito pelo Instituto de Criminalística no absorvente recolhido onde Tayná Adriane da Silva, 14 anos, foi encontrada morta, deu positivo. A garota estava menstruada, no entanto, conforme o primeiro exame, não foi encontrado sêmen no absorvente. Para a polícia, uma hipótese forte é que ela foi até o local com o absorvente, retirou, fez sexo, vestiu-se e foi assassinada.

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O inquérito que investiga o crime segue em segredo de justiça, e já está no terceiro volume, com mais de 700 páginas. Esse número pode aumentar nos próximos dias, quando o delegado Guilherme Rangel, receber o resultado de alguns exames, concluir procedimentos de busca e apreensão e encerrar as investigações.

O prazo para conclusão do inquérito é a segunda semana de agosto. “Tenho mais dois pontos para observar, fazer algumas solicitações e logo em seguida concluir e encaminhar para o Ministério Público”, explicou o delegado.

Depoimentos

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Ele disse que mais de 90 pessoas foram ouvidas e diversos exames de DNA solicitados. Já foram confirmados os resultados do material genético de pelo menos oito pessoas. O esperma encontrado na calcinha de Tayná não é dos quatro suspeitos que confessaram o crime nem o dono do parque de diversões em que eles trabalhavam nem de seu filho.

Também deu negativo o confronto com material genético de Everton Aguinaldo Marques, suspeito de ter matado Gabriele Filardes, que foi preso em Santa Catarina na quinta-feira passada, e o homem identificado apenas como “Baixinho”, que estaria com o quarteto no dia do crime.

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Caso

Tayná foi encontrada estrangulada, em um poço perto do parque de diversões, em Colombo, dia 28 de junho. Os quatro funcionários do estabelecimento foram presos e confessaram ter estuprado e matado a adolescente. Como a violência sexual não foi comprovada, mudaram a versão e alegaram tortura. Com isso, dez policiais foram presos e o inquérito da tortura corre em separado.