Perícia

Digitais podem solucionar morte misteriosa de lutadora de Curitiba; Corpo estava no porta-malas

Lutadora Michelle Chinol. Foto: Reprodução/Facebook

A investigação da morte da lutadora Michelle Chinol, 39 anos, que teve o corpo encontrado no porta-malas de um carro, na noite de quarta-feira (16), segue sendo uma das prioridades da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Com alguns indícios importantes encontrados no veículo de Michelle, não se descarta que algum objeto tenha sido levado pelo responsável pelo crime. A polícia procura um homem flagrado em câmeras de segurança, abandonando o carro com corpo de lutadora.

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Michelli era praticante de artes marciais e trabalhava como motorista de aplicativo para reforçar a renda. O último contato com os parentes foi na segunda-feira (14), e isso chamou a atenção dos familiares.

Na tarde de terça-feira (15), o carro da lutadora foi guinchado no bairro Ganchinho pela Superintendência de Trânsito (Setran), com destino ao pátio da empresa que presta serviço para a prefeitura. Devido ao mau cheiro vindo do veículo, os funcionários chamaram a Guarda Municipal que precisou solicitar um chaveiro para abrir as portas.

Impressões digitais

Após encontrar o corpo, peritos da Polícia Cientifica estiveram no local e encontraram dezenas de impressões digitais, que podem auxiliar na investigação. Na tarde de quinta-feira (17), os parentes de Michelli foram até o Instituto Médico-Legal (IML) para fazer a liberação do corpo.

Em entrevista ao G1, o delegado Victor Menezes relatou que não foram encontradas grandes lesões no corpo da vítima. “Não foi possível visualizar marcas de lesões, somente um pequeno corte no pulso. Não houve no presente momento nenhuma indicação de um desarranjo social sério, de alguma disputa, alguma ameaça, envolvimento em criminalidade. A motivação precisa ser um pouco mais esmiuçada nos próximos dias”, afirmou o delegado Victor Menezes.

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