Não é novidade nenhuma que o Carnaval é a festa mais aguardada do ano por todos os brasileiros, mas nessa época, a folia pode acabar em dor de cabeça, principalmente para os solteiros. Quem costuma aproveitar ainda mais tempo a festa, precisa se cuidar para não exagerar e se dar mal no final. Na hora de “dar um match” no seu pretendente nos aplicativos de paquera, é preciso muita atenção. Já na rua, lembre-se sempre que não é não!

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Pela energia do Carnaval, que faz com que todos fiquem animados aproveitando as festas por todo o país, muita gente pega o celular para ver se não tem alguma paquera legal por perto. Com certeza você pode encontrar ótimas oportunidades de conhecer novas pessoas, mas o delegado Demétrius Gonzaga, do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber), alerta para os cuidados a serem tomados.

“A gente tem que ser franco: a probabilidade de você ter problema é de 50%. A pessoa sempre corre o risco de ser alvo de algum tipo de ataque, agressões”, destacou o delegado. Segundo Demétrius, algumas pessoas têm usado telefones furtados como iscas para fazer o contato com quem costuma acessar aos aplicativos e aí vem o problema. “Essas pessoas ativam os aparelhos com outras identificações, o que faz com que se crie uma grande margem de risco para quem está do outro lado”.

E o que fazer?

Sempre que algum amigo ou familiar conta que vai sair com alguém que conheceu pelas redes sociais ou por aplicativos, a primeira dica que vem a cabeça é àquela: marque em lugar público. Isso, segundo o delegado, não funciona muito. “Se a pessoa quiser fazer algo errado, ela vai fazer igual. Por isso é difícil ter uma dica sobre como agir”, explicou.

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A orientação dada pelo delegado que representa o Nuciber é a de que as pessoas saibam que elas nunca estão totalmente seguras. “A outra recomendação é evitar sair com uma pessoa que não conhece. Mas se for sair, tenha o máximo que puder de cautela”.

O delegado destacou também que é importante se manter em contato com os familiares e amigos, avisando até mesmo localização. “Tome todos os cuidados para que, se for o caso, a polícia consiga te localizar. Se assegure que não tem risco. Na dúvida, melhor não ir e é melhor ser pessimista”, finalizou.

Assegure-se

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Alguns especialistas orientam que as pessoas procurem até mesmo conversar ao telefone antes de marcar um encontro. Até porque, durante uma conversa real e não virtual, a pessoa é obrigada a pensar rápido no assunto. Aproveite, enquanto estiver ao telefone com essa pessoa, sobre coisas que foram ditas pelo aplicativo, principalmente coisas que você suspeitar de que não seja verdade.

Se for mesmo marcar o encontro, não espere que a pessoa indique o local, faça isso você. Garanta que o local indicado seja seguro e sugira. No caso de a pessoa te buscar em casa, redobre o cuidado, mas opte por chegar ao local do encontro por meios próprios, porque a partir do momento que você entra no carro de outra pessoa, só pode contar com a sorte.

Por fim, os especialistas reforçam a dica que o delegado do Nuciber já comentou: avise sempre algum amigo ou familiar onde você vai, com quem vai e que horas volta. Se preferir, peça também para que essa pessoa te ligue um tempo depois do horário marcado para o encontro, para saber se está tudo bem. E o principal: mantenha essa pessoa informada.

Convido para entrar?

Ao final do encontro, se você sentir segurança na pessoa, pode até ser que aceite uma carona para a casa, por exemplo. Mas se atente: por mais que o encontro tenha sido legal, não convide essa pessoa para entrar em sua casa, principalmente nesse primeiro contato. Espere, afinal, se a pessoa também gostou de te ver, ela vai retornar depois.