Sem poder trabalhar há pelo menos uma semana, já que nenhum tipo de descarregamento de alimentos é feito na Central de Abastecimento do Paraná (Ceasa), no Tatuquara, em Curitiba, os trabalhadores se revoltaram. Em protesto, na manhã desta segunda-feira (28), e pedindo que a greve dos caminhoneiros acabe, os diaristas – pessoas que prestam serviços autônomos à Ceasa – bloquearam os dois sentidos da BR-116, que liga Curitiba ao interior de Santa Catarina.
Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) conseguiram negociar, depois de algum tempo de manifestação, a liberação parcial da rodovia. Segundo a PRF, o trecho da BR-116, que liga Curitiba a Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), chegou a ser totalmente bloqueado por alguns instantes.
Pedindo que a greve acabasse e buscando chamar a atenção das autoridades, as pessoas bloquearam a rodovia. Segundo quem precisa dos abastecimentos para continuar trabalhando, os caminhoneiros já foram atendidos e o movimento não tem mais motivo para continuar.
No começo da semana passada o abastecimento na Ceasa até que foi considerado normal. A crise mesmo começou há pelo menos quatro dias, depois que mais nenhum caminhão com alimentos como frutas, verduras e legumes, conseguiu descarregar por lá. Enquanto a greve continuar e a os veículos forem impossibilitados de seguir, essas pessoas, que recebem de acordo com o dia trabalhado, estão sendo prejudicadas.
No trecho da BR-116, a função da PRF agora é apenas a de acompanhar a manifestação. Os agentes federais buscam impedir que o protesto se estenda a toda a rodovia e cause bloqueios ainda mais drásticos no trânsito da região, que costuma já ser complicado todos os dias.
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