Moradores e empresários da Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, estão preocupados com o descaso e a situação do Parque Estadual do Monge, um dos principais pontos turísticos da cidade. Segundo relatos, o local está abandonado, sem estrutura adequada no mirante, escada, corrimão e o principal: sem segurança aos visitantes. Atualmente o local
está parcialmente aberto em virtude da tradição religiosa presente no parque.
Segundo o morador Márcio Assad, empresário da região, há pouco mais de um ano e meio o parque foi fechado para revitalização, mas acabou ficando na situação em que se encontra atualmente. “Nesse tempo em que ficou fechado uma máquina destruiu toda a infraestrutura existente no parque. Tiraram árvores, a estrutura do mirante, do restaurante, dentre outras”, diz. Depois de tudo isso foi anunciado um recurso que, segundo ele, é proveniente de multas pagas ao Instituo Ambiental do Paraná (IAP). “Para onde foi o dinheiro gerado pela retirada de árvores exóticas do parque? Queremos saber da onde vem esse recurso que será possivelmente investido aqui”, questiona. “Por estarmos em ano eleitoral, esse anúncio pode não se concretizar. O valor existente com a retirada das árvores era certo, mas não sabemos onde foi parar”, ressalta.
O secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado, defende-se dizendo que a estrutura do parque não está destruída. “O Parque do Monge está num processo de revitalização. Isso envolve a retirada de pinus e eucalipto. Depois disso vamos plantar árvores nativas para conservar as condições naturais da região”, diz. Um processo de licitação será aberto no início de setembro envolvendo obras de estrutura, bem como o plantio de novas árvores. Ao todo, serão investidos cerca de R$ 7 milhões nessa mudança.