Recurso

Deputados recorrem ao STF para suspender projeto que terceiriza escolas no Paraná

Imagens de dentro do plenário da Alep, ocupado por professores. Foto: Eduardo Matysiak / Divulgação

Oito parlamentares da bancada de oposição da Assembleia Legislativa do Paraná, somados à assinatura da deputada Mabel Canto (PSDB), protocolaram documento no Supremo Tribunal Federal, na esperança de reverter decisão que autoriza o Governo do Paraná a privatizar serviços de gestão da educação no estado. Um protesto de professores marcou a votação do projeto em primeiro turno nesta segunda-feira.

No protocolo, o pedido é pela suspensão do PL 345/2024, de autoria do Executivo, que tramita em regime de urgência na ALEP, até que seja apresentada a estimativa do impacto financeiro que a terceirização deve causar aos cofres públicos estaduais.

+ Leia mais: Confira a lista de escolas que podem ser terceirizadas no Paraná com aprovação de projeto

O mérito do projeto deve ser analisado na sessão desta terça-feira (04), em sessão ordinária a ser realizada de forma híbrida. A oposição afirma que em 2018, logo após a aprovação da reforma trabalhista, o STF decidiu que, na rede pública, ficaria proibida a terceirização de professores.

Em respeito à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a determinação é que, no magistério, o ingresso na carreira é exclusivo por meio de concurso público de provas e títulos, em todo Brasil. “O debate deve se estender e entendemos que há muitos defeitos nesse projeto, do jeito que chegou a esta Casa de Leis. Ser contra esse projeto não é pauta com bandeira partidária ou perseguição de sindicalistas, mas um posicionamento que parte de uma análise técnica, séria e responsável, dentro do que prevê a nossa legislação”, alertou o líder da oposição, deputado Requião Filho.

Foto: Atila Alberti / Tribuna do Paraná

Confusão e votação remota

Na segunda-feira professores da rede estadual fizeram uma manifestação em Curitiba, com passeata e ocupação da Assembleia, no bairro Centro Cívico. Concentrados na frente do prédio legislativo, os professores forçaram a entrada no plenário e causaram a interrupção da sessão, concluída mais tarde em formato remoto. Nesta terça os professores seguiam dentro da Alep.

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