Uma parte significativa da estrutura do Judiciário em Curitiba está de casa nova, no terreno em que funcionou até 2006 o presídio do Ahú. Serão transferidos para o local 13 Varas Criminais de Curitiba, a Central de Custódia, o Plantão Judiciário, as 1ª e 2ª Varas de Execução das Penas e Medidas Alternativas, as 1ª e 2ª Varas de Delito de Trânsito, a Vara de Auditoria da Justiça Militar e os Juizados Especiais. A mudança das estruturas já começou e irá até julho.
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São dois prédios no local – um totalmente novo e outro, o do presídio, que foi reestruturado internamente e teve a fachada restaurada. A obra custou R$ 99,5 milhões no total.
O Fórum Criminal até então ocupa um prédio cedido no bairro Santa Cândida. Já os Juizados Especiais funcionam em um espaço alugado no Água Verde e a transferência deve representar R$ 1,9 milhão de economia por ano.
Na nova estrutura, o Ministério Público, a Ordem dos Advogados do Brasil e a Defensoria Pública também terão um espaço reservado.
De mudança
A mudança é gradual e se estende até julho, quando o local deve ser oficialmente inaugurado (confira quadro abaixo com o cronograma). Nesta terça-feira (22) foi a vez das 3ª e 4ª Varas Criminal começarem a mudança. Alguns prazos processuais foram interrompidos por causa da transferência de local.
Uma praça pública, localizada nas proximidades da Avenida Anita Garibaldi, está incluída no projeto do Centro Judiciário. O prédio da atual sede da Central de Custódia, também conhecido como antiga sede do Departamento Penitenciário (Depen), será demolido, possibilitando, assim, acesso direto à praça e evidenciando a fachada histórica do antigo presídio.
A obra inclui ainda a ligação das ruas Chichorro Júnior e Passionistas – antes sem saída – e a construção de uma nova via pública, que interligará a Avenida Anita Garibaldi e a Rua dos Funcionários. As intervenções de mobilidade urbana devem ficar prontas em agosto, e o acesso ao Centro Judiciário será provisoriamente feito pela Rua dos Passionistas.
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