Crime em Curitiba

Defesa de Jonathan nega latrocínio e cita “discussão acalorada” com jornalista

Imagem mostra um homem com uma camisa preta, óculos, tatuagem e barba por fazer.
Jhonatan Barros Cardoso é citado em vários casos de roubo e extorsão, e saiu da cadeia em fevereiro após ter ficado preso por conta de um assalto. Foto: Reprodução/Redes Sociais.

A defesa de Jonathan Barros Cardoso, suspeito preso pela morte do jornalista Cristiano Freitas, em Curitiba, na última terça-feira (4), nega que Jhonatan Barros Cardoso tenha praticado o crime de latrocínio – roubo seguido de morte.

Em nota enviada para a imprensa, o advogado Valter Ribeiro Júnior, comunicou que o cliente é garoto de programa e o que ocorreu, de fato, foi um desentendimento entre ele e o jornalista, dentro do contexto de um programa sexual, contratado pela vítima.

“A defesa teve acesso a prints de conversas que esclarecem essa versão. Houve uma discussão acalorada e, posteriormente, um embate físico que, infelizmente, terminou na morte do jornalista. Importante ressaltar que Jonathan foi preso em contexto distinto à morte do jornalista. A investigação ainda está em curso e muitas informações precisam ser analisadas antes de qualquer conclusão precipitada. A defesa permanece à disposição para quaisquer esclarecimentos”, completou a nota.

Extensa ficha criminal

Informações divulgadas pela Polícia Civil na quinta-feira (06), dia da prisão de Jhonatan, mostraram que o detido tem uma ficha criminal extensa. No Amazonas, estado de origem do suspeito, há relatos de vítimas que foram chantageadas por Cardoso. Em uma delas, em Manaus, ele se passou por massoterapeuta nas redes sociais e ameaçou divulgar vídeos íntimos gravados durante uma sessão de massagem.

Imagem mostra um homem de camiseta branca e óculos agachado em uma foto.
Cris Freitas morreu dentro de casa, no Jardim das Américas. Uma das questões a serem respondidas é sobre a relação da vítima com o agressor. foto: Reprodução/Instagram.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o rapaz cometeu outros dois crimes de extorsão antes do encontro com o jornalista Cristiano Freitas. Um dos alvos teve um prejuízo de R$ 20 mil.

“São situações reiteradas, com um modo de atuação muito parecido. Ele busca possíveis vítimas e as deixa em situação de vulnerabilidade. O objetivo dele era sim obter uma série de vantagens financeiras”, comentou Fernando Zamoner, delegado de furtos e roubos.

Ao menos seis pessoas que sofreram roubo ou extorsão por parte de Cardoso foram identificadas. A Polícia Civil orienta que vítimas que sofreram chantagens do suspeito e não registraram Boletim de Ocorrência procurem uma delegacia para auxiliar nas investigações.

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