A taxa de mortalidade entre menores de 5 anos registrada em Curitiba em 2011 ficou em 9,9 por mil nascidos vivos. São seis pontos percentuais abaixo da taxa registrada no país. O resultado é positivo, principalmente se confrontado com a média brasileira, de 16 óbitos por mil nascidos vivos, já considerada excelente pela Organização Mundial de Saúde (OMS), por antecipar em quatro anos o cumprimento da meta do milênio voltada para a redução da mortalidade entre crianças.
De acordo com dados da Secretaria Municipal da Saúde, a taxa de mortalidade infantil referente ao ano passado também é 43% menor que a observada no ano 2000, início do programa de atenção maternoinfantil Mâe Curitibana – de 17,5 por mil. Naquele período, o Brasil ostentava um indicador bem mais elevado: 36 por mil. Entre os países das regiões em desenvolvimento, segundo a OMS, a queda foi de 10 para 7 por mil.
Segundo a secretária municipal da Saúde, Eliane Chomatas, o conjunto de ações de saúde que integram o Mãe Curitibana e o Programa da Criança, as oportunidades oferecidas pela rede municipal de educação infantil e o suporte familiar disponível na Fundação de Ação Social (F A S) são os responsáveis pela queda do indicador. “A Prefeitura faz uma abordagem multidisciplinar e integral da criança que considera o seu desenvolvimento desde a fase embrionária e que tem continuidade à medida em que ela se desenvolve. Essa é a receita de sucesso”, resume.